Bruno não chama seus companheiros de “gajos”. Tampouco comemorou seus dois “golos” pelo Flamengo. Mas, nos bastidores, o goleiro se movimenta para, no futuro, conseguir realizar seu sonho de disputar uma Copa do Mundo.
Aos 24 anos, o goleiro nunca foi convocado para a seleção brasileira. Sem perspectiva, admite uma possibilidade até certo ponto inusitada: jogar pela seleção de Portugal.
Nos bastidores, ele vai dar entrada no pedido de passaporte europeu, pois sua avó materna é portuguesa. O passo seguinte seria conseguir uma transferência para um grande clube da Europa para ficar à vista do treinador de Portugal - no momento, Carlos Queiroz. A possibilidade de sair, por enquanto, não é admitida publicamente, já que o número 1 pretende conquistar um título importante no Rubro-Negro antes de sair.
Polêmico, Bruno afirma na primeira parte da entrevista ao GLOBOESPORTE.COM que Ronaldo agiu corretamente ao escolher o Corinthians e lamenta a saída de Jaílton, seu companheiro de quarto na concentração:
- Ele não foi reconhecido aqui.
GLOBOESPORTE.COM: Você está em busca de passaporte português?
Bruno: Estou olhando isso, há pessoas que estão correndo atrás para mim. Sou descendente de português e quero passaporte europeu porque será muito importante na minha carreira. Caso eu não consiga disputar uma Copa do Mundo aqui, quem sabe em outro lugar? Pode ser em Portugal. Eu aceitaria.
Já surgiu a informação sobre o interesse do Milan em contratá-lo. O que há de verdade e o que há de vontade nisso?
Quando acaba uma temporada e o jogador se destaca, é normal que haja propostas. Não é a primeira vez que tenho, vem de muito tempo. Mas o que existe de concreto é ficar aqui por mais quatro anos. Já cumpri um ano e tenho mais quatro. Estou feliz e adaptado. Tenho de fazer o melhor aqui dentro, e assim as propostas aparecem. Se amanhã ou depois o Flamengo precisar vender alguém para pagar salários, com certeza vamos sentar e conversar.
Durante esta janela de fim de ano no Brasil, a transferência do Ronaldo para o Corinthians provocou muito rebuliço. Você, que conviveu com ele no Flamengo, analisa de que forma a decisão?
Ronaldo é profissional e fez o certo. O torcedor não entende, mas, até onde sei, nenhum diretor chegou nele para conversar. Ele tem que trabalhar e não pode ficar esperando. A carreira é curta. E não adianta dizer que ele não precisa de dinheiro, porque precisa. Todo jogador de futebol tem seus compromissos em cima do que ganha. Não é só porque ele jogou no Real e no Barcelona que não precisa mais. Torço por ele, e nós, brasileiros, devemos muito ao Ronaldo. Espero que continue sendo a pessoa que é no Corinthians.
Você também inicia 2009 sem o seu companheiro de quarto...
É, mas ainda acho que o Jaílton poderia fazer parte deste grupo. É um jogador que conseguia sair muito bem com a bola e sem falar na altura do time. Ele se colocava muito bem e tirava bolas importantes de cabeça. Mas tudo o que ele fazia não foi reconhecido aqui no Flamengo. Então, essa saída para o Fluminense é um novo desafio na vida do meu amigo. Espero que ele seja muito feliz e repita lá o que fazia aqui. Agora quem divide quarto comigo é o Paulo Victor.
E tanto o Paulo quanto o Marcelo Lomba e o Diego podem substituí-lo se um dia você sair?
O Marcelo Lomba e o Paulo Victor estão preparados para me substituir. Eles trabalham forte todos os dias para conseguir isso e certamente vão chegar lá. O Diego também dispensa comentários. Sempre que entrou no meu lugar, deu conta do recado.
Nos bastidores, ele vai dar entrada no pedido de passaporte europeu, pois sua avó materna é portuguesa. O passo seguinte seria conseguir uma transferência para um grande clube da Europa para ficar à vista do treinador de Portugal - no momento, Carlos Queiroz. A possibilidade de sair, por enquanto, não é admitida publicamente, já que o número 1 pretende conquistar um título importante no Rubro-Negro antes de sair.
Polêmico, Bruno afirma na primeira parte da entrevista ao GLOBOESPORTE.COM que Ronaldo agiu corretamente ao escolher o Corinthians e lamenta a saída de Jaílton, seu companheiro de quarto na concentração:
- Ele não foi reconhecido aqui.
GLOBOESPORTE.COM: Você está em busca de passaporte português?
Bruno: Estou olhando isso, há pessoas que estão correndo atrás para mim. Sou descendente de português e quero passaporte europeu porque será muito importante na minha carreira. Caso eu não consiga disputar uma Copa do Mundo aqui, quem sabe em outro lugar? Pode ser em Portugal. Eu aceitaria.
Já surgiu a informação sobre o interesse do Milan em contratá-lo. O que há de verdade e o que há de vontade nisso?
Quando acaba uma temporada e o jogador se destaca, é normal que haja propostas. Não é a primeira vez que tenho, vem de muito tempo. Mas o que existe de concreto é ficar aqui por mais quatro anos. Já cumpri um ano e tenho mais quatro. Estou feliz e adaptado. Tenho de fazer o melhor aqui dentro, e assim as propostas aparecem. Se amanhã ou depois o Flamengo precisar vender alguém para pagar salários, com certeza vamos sentar e conversar.
Durante esta janela de fim de ano no Brasil, a transferência do Ronaldo para o Corinthians provocou muito rebuliço. Você, que conviveu com ele no Flamengo, analisa de que forma a decisão?
Ronaldo é profissional e fez o certo. O torcedor não entende, mas, até onde sei, nenhum diretor chegou nele para conversar. Ele tem que trabalhar e não pode ficar esperando. A carreira é curta. E não adianta dizer que ele não precisa de dinheiro, porque precisa. Todo jogador de futebol tem seus compromissos em cima do que ganha. Não é só porque ele jogou no Real e no Barcelona que não precisa mais. Torço por ele, e nós, brasileiros, devemos muito ao Ronaldo. Espero que continue sendo a pessoa que é no Corinthians.
Você também inicia 2009 sem o seu companheiro de quarto...
É, mas ainda acho que o Jaílton poderia fazer parte deste grupo. É um jogador que conseguia sair muito bem com a bola e sem falar na altura do time. Ele se colocava muito bem e tirava bolas importantes de cabeça. Mas tudo o que ele fazia não foi reconhecido aqui no Flamengo. Então, essa saída para o Fluminense é um novo desafio na vida do meu amigo. Espero que ele seja muito feliz e repita lá o que fazia aqui. Agora quem divide quarto comigo é o Paulo Victor.
E tanto o Paulo quanto o Marcelo Lomba e o Diego podem substituí-lo se um dia você sair?
O Marcelo Lomba e o Paulo Victor estão preparados para me substituir. Eles trabalham forte todos os dias para conseguir isso e certamente vão chegar lá. O Diego também dispensa comentários. Sempre que entrou no meu lugar, deu conta do recado.
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