- Eu precisava muito desse resultado. Entrei no tablado de solo "mordido", com sede de vitória. Finalizo o ano com chave de ouro e com uma certeza: eu me reergui! Tive que conter as lágrimas ao final da minha apresentação. Estou muito feliz em ser o primeiro ginasta do mundo a conquistar um tricampeonato de uma grande final - diz Diego.
Para a competição, Diego mudou a série que vinha usando nas provas e adotou de volta o "Hypolito". E deu certo. Com o salto, um duplo twist carpado com pirueta, o ginasta teve ótima performance, aterrissando apenas um passo à frente. O brasileiro errou muito pouco e alcançou a mais alta nota da competição.
- Foi uma das melhores séries da minha vida, devido ao grau de dificuldade. Achei que fiz muito bem o "Hypolito", na primeira passada. As segunda e terceira passadas foram boas e, na quarta, tive uma falha bem leve numa acrobacia. Já a última passada (a mesma que sofri uma queda nas Olimpíadas), eu consegui cravar – finaliza Diego.
Assim, Diego conquista seu terceiro título na Superfinal – já havia vencido em 2004 e 2006. É a primeira conquista do ginasta no exterior em 2008, após o fracasso em Pequim, quando era favorito ao ouro no solo. A medalha de prata ficou com o japonês Kohei Uchimura, que marcou 15.900, enquanto o israelense Alexander Shatilov levou o bronze, com 15.500.
O brasileiro volta a competir neste domingo, no salto. Sua irmã, Daniele, disputa ainda neste sábado a decisão das paralelas, além das provas de trave e solo no domingo. O Brasil ainda terá Mosiah Rodrigues na barra, também no domingo.
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