terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Flamengo planeja semestre sem abrir mão do Estadual, mas jogadores serão poupados após jogos com viagens pela Libertadores


A rotina de exames médicos e treinos começa nesta quarta, quando o elenco rubro-negro se apresentar para a temporada. Mas é nesta terça que comissão técnica e diretoria irão bater o martelo sobre o início da caminhada. Em reunião, eles irão definir como será a preparação do grupo para a Libertadores e como aproveitar os jogadores na competição continental e no Estadual, que se inicia no dia 18.

O técnico Jayme de Almeida já avisou que não quer abrir mão do Carioca. Mas, como a Libertadores vai exigir viagens desgastantes, as escalações serão avaliadas caso a caso, antes e depois dos jogos em países mais distantes. 

— Vamos conversar para ver o que é melhor. É possível ter o time bem preparado para a Libertadores sem abrir mão do Estadual — afirmou o fisiologista Cláudio Pavanelli, revelando qual deve ser a possível estratégia a ser adotada. — O ideal seria atuar em três jogos e descansar em um, mas tudo vai depender da avaliação que faremos.

A estreia na Libertadores, contra o León, do México, no dia 12 de fevereiro, fora de casa, será entre um Fla-Flu (dia 8 ou 9) e um jogo contra o Vasco (dia 15 ou 16). O Rubro-negro tenta marcar o primeiro clássico para o sábado e, assim, conseguir um dia a mais de preparação para o duelo com os mexicanos. Já contra os vascaínos, a comissão irá avaliar as condições dos atletas após a viagem para definir quem jogará.

— O problema da estreia são fatores somados. Além da altitude (2.800 m), que nem é tão elevada, há a poluição e a umidade relativa, muito baixa. A sensação de cansaço é maior, as vias respiratórias ficam ressecadas. É isso que vamos tentar minimizar — explicou Pavanelli, que considera o jogo em León mais preocupante até do que o de La Paz (3.640m de altitude, local da partida contra o Bolívar):

— Além dos fatores somados, a viagem (a León) é desgastante. São quase 20 horas. Quando jogarmos na Bolívia, por exemplo, já teremos um tempo maior de trabalhos feitos e a tendência é os jogadores sentirem menos.



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