Vice-presidente de relações externas do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, apontou as razões pelas quais o clube não fechou acordo de patrocínio com a Amazon. A negociação se estendeu por alguns meses, mas o rubro-negro acabou fechando com o Bango Regional de Brasília (BRB), recebendo R$ 35 milhões anuais.
Em entrevista à ESPN Brasil, Bap sublinhou a mudança de postura da empresa americana ao longo da tratativa com o Flamengo.
- A Amazon entendeu que o acordo seria longo e o dinheiro era muito naquele momento. Então, bom, você se você estava conversando sobre casar e agora você quer passar um fim de semana, num resort bacana... E o casamento era de R$ 38 milhões e virou de R$ 14 milhões, olha… A gente acha que o casamento não é mais tão casamento - disse o dirigente.
Na visão do Flamengo, a Amazon poderia ter mantido a proposta inicial, já que o câmbio estava a favor dela.
- Em algum momento, a Amazon entendeu que a pandemia tinha afetado eles. A nossa visão é de que a pandemia fez a Amazon crescer ainda mais no planeta Terra. E no Brasil, em particular, o câmbio ajudou muito a Amazon. Porque quando a gente estava negociando com eles o câmbio era R$ 3,50. No meio da pandemia, o câmbio chegou quase a bater a R$ 6. Então em dólares, que era a moeda deles, o Flamengo ficou baratíssimo para a Amazon - completou Bap.
A expectativa contratual do Flamengo também foi diferente do que a Amazon ofereceu, ao fim das contas. A empresa queria contrato até janeiro de 2021, mas o objetivo rubro-negro era ter um acordo até dezembro do ano que vem.
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