Depois de uma maratona aérea desde Portugal, com conexões em Recife e Campinas, Jorge Jesus e sua comissão desembarcaram no Rio de Janeiro na noite desta sexta-feira. A pedido do Flamengo, eles foram autorizados a utilizar uma saída alternativa no aeroporto Santos Dumont, sem passar pelo saguão do aeroporto.
A ideia era evitar qualquer possibilidade de aglomeração. Neste sábado, ele e os jogadores iniciam a realização de testes para a Covid-19, no Ninho do Urubu. O restante dos funcionários do departamento de futebol profissional já fizeram a coleta nesta sexta.
A ideia do clube é que seja possível retomar os treinos em breve, mas ainda precisa do aval das autoridades. Jorge Jesus comentou essa situação e sobre a preocupação com a evolução da Covid-19 no Brasil.
- Vamos ver o que as autoridades vão dizer sobre os times voltarem a treinar. São trabalhadores como todos os outros trabalhadores. Jogadores têm a vantagem dos testes, de trabalharem ao ar livre. Temos que ter precaução, isso não é brincadeira. Me perguntaram em Portugal se eu ia me meter no olho do furacão ao voltar ao Rio. Vamos fazer nossa programação dia a dia - disse à FlaTV na chegada ao Rio.
Ao embarcar em Lisboa, Jorge Jesus deu entrevista para a imprensa portuguesa. Nela, comentou sobre os impactos da pandemia do coronavírus, inclusive na alta do euro em relação ao real, na negociação por sua renovação de contrato.
- Neste momento não tenho nada em mente, tenho de viver o dia a dia, saber o que vai acontecer em função desta epidemia e tomar decisões. Tenho dois meses, até para os dirigentes do Flamengo para decidirem o que é melhor para eles. Sentimos que criamos uma grande equipe. Isso é um dos fatores que me motiva muito mais a continuar e a forma como também tenho sido tratado - disse o treinador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário