domingo, 26 de abril de 2020

Braz vê Flamengo pronto para voltar e teme que subida do euro pese em renovação com Jesus: "Fator ruim"



Mais do que nunca: gelo no sangue. O momento é de indefinição, os rumos do futebol e do mundo indicam para um gigantesco ponto de interrogação. E o Flamengo não rema contra essa tendência. Ciente da realidade, Marcos Braz evitar fazer projeções e vê a paciência e a serenidade como características fundamentais para fugir da tormenta chamada coronavírus. O mesmo vale para renovação com Jorge Jesus.


O vice-presidente de futebol do Flamengo foi o convidado da FlaTV para entrevista ao vivo neste sábado e demonstrou cautela ao avaliar o futuro breve do futebol do clube. Os próximos passos não dependem exclusivamente de decisões do Rubro-Negro e o dirigente se colocou no lugar de observação:

- Depende dos órgãos governamentais. Temos que ver a flexibilidade do governo, da prefeitura. Estamos prontos e querendo, mas seguiremos todas as ordens governamentais e protocolos de seguranças. Não depende só do Flamengo.

A última partida do Flamengo aconteceu no dia 14 de março, contra a Portuguesa, no Maracanã, já com os portões fechados por conta da pandemia. Desde então, o elenco está de férias e tem volta prevista para o dia 1º de maio. Tudo, no entanto, depende da orientação das autoridades.


Volta de Jorge Jesus


- Mesmo que volte, o Flamengo dificilmente vai treinar no dia 1º de maio. O Jorge vai chegar no dia 1 à noite. Vamos conversar com ele, ver a programação de treinos, e dois dias depois começaremos se tivermos a liberação das autoridades.

Renovação Jorge Jesus


- Até você? Vamos voltar um ano atrás, quando contratamos a comissão técnica, fizemos um esforço enorme. Tínhamos muita segurança nele, mas tínhamos que analisar a parte financeira. O presidente Landim foi fundamental por ter acreditado. Fizemos todo esforço possível, aconteceu o que aconteceu dos títulos e passou um ano. Agora, tem a situação de renovação, só que agora num quesito mais fácil. Não é no escuro como lá atrás.

Busca por reforços


- Monitorar, fazer o dever de casa para quando precisar, é importantíssimo. O Flamengo faz isso. Mas, hoje, o Flamengo não está no mercado e não deve estar no mercado até ter tranquilidade até sabermos o que teremos para investimentos, o que tudo isso vai afetar na arrecadação do clube.


Corte de salários


- Já conversei com os jogadores sobre o que faremos na parte financeira. E não faz sentido falar com eles sobre readequação e ir ao mercado para compra. Não é de bom senso e é isso que vou fazer. Dei uma parada. Fizemos as contratações que deveríamos no tempo certo.

Gelo no sangue


- Nem me lembro porque usei essa expressão. O Flamengo estava demorando a contratar e eu falei: "Calma, precisamos ter gelo no sangue". Isso pegou de uma maneira. Viralizou demais. Até me param na rua.

Pé-quente


- Tem que ter sorte também, né?! A sorte vem acompanhada de outras situações. De fato, tenho alguns títulos importantes. Até uma quantidade boa. É sorte. Tem trabalho também. Sempre tive uma relação reta e transparente com os jogadores. Acho que sei tocar isso de não perder o controle, mas também não apertar.

Saudade


- No começo, até gostei. Estava descansando. Mas agora, já passou do momento, estou com saudade. A saudade é demais, enorme. Tem um momento que é mágico: quando o Flamengo sai da concentração e faz o caminho até o estádio. É o que mais tenho saudade.




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