Depois
de muitas idas e vindas, o Internacional está próximo de fechar a
contratação por empréstimo do atacante Marcelo Cirino, do Flamengo,
emprestado pelo Atlético-PR - em operação que envolveu o fundo de
investimento Doyen Sports. O Colorado retomou as negociações e
encaminhou uma troca com o clube paranaense envolvendo o volante Eduardo
Henrique. Na manhã desta quarta-feira, o jogador deixou o Ninho do
Urubu, após treino do Fla, com sacola e algumas chuteiras.
O
atacante ficou fora do grupo de reservas e poucos titulares rubro-negros
que viajaram para Brasília, onde nesta quinta-feira a equipe enfrenta o
América-MG, pela Primeira Liga. Tudo indica que dessa vez o jogador
deva mesmo deixar o Flamengo. Nos bastidores, os dirigentes do clube
carioca consideram a possibilidade de transferência do jogador, que
perdeu ainda mais espaço com a chegada de Orlando Berrío. O colombiano
tem características semelhantes às de Marcelo Cirino.
O
negócio envolve diversas pontas. Por isso, o Inter adota cautela e ainda
não admite a situação avançada. Mas conforme apurado pelo
GloboEsporte.com, o Furacão demonstrou interesse em contar com o
meio-campista como compensação por 50% dos direitos econômicos do
atacante.
Ao lado de Trauco, Cirino carrega sacola com chuteiras na saída do Ninho do Urubu (Foto: Raphael Zarko)
O Flamengo já havia aberto as portas para o jogador acertar com o Colorado - inclusive, liberou-o a viajar a Curitiba no fim de janeiro para conversar com dirigentes do Furacão. A negociação se arrasta desde o fim de 2016 e havia esfriado no fim de janeiro justamente por conta do desacerto entre Furacão e Inter.
Antes,
o Internacional já acertara na negociação com a Doyen Sports a compra
de 25% dos direitos econômicos da parte da empresa, que o colocou no
Flamengo em 2015. A vontade do jogador pesou na negociação, já que
Cirino tinha a intenção de disputar a Série B pelo Inter.
Com
o acerto encaminhado por Marcelo Cirino, o Colorado não deve avançar na
intenção de contratar o centroavante William Pottker, da Ponte Preta.
Após a desistência do Corinthians, o clube gaúcho acenava como uma
investida no atleta.
Eduardo chegou na era Roth
Eduardo foi contratado pelo Inter em agosto do ano passado como
o primeiro reforço da "Swat Colorada" - grupo que tinha o ex-presidente
Fernando Carvalho no comando do departamento de futebol - ao
técnico Celso Roth. No total, fez 11 jogos com a camisa colorada.
Começou bem, mas caiu no ostracismo após ser expulso no empate com o
Santa Cruz no Beira-Rio, uma das partidas que marcaram a queda do Inter
para a segunda divisão.
O volante começou nas categorias de base do Guarani e teve passagem pelo
São Paulo. Paulista de Limeira, foi revelado pelo Atlético-MG, onde
atuou de entre 2014 e 2016, com 42 jogos oficiais. Com 1,84m e passadas
largas, o volante tem característica de se aproximar
dos homens de frente para participar das jogadas de ataque. Tem no
currículo os títulos da Recopa Sul-Americana e da Copa do Brasil, em
2014, do Campeonato Mineiro, em 2015, e do Torneio da Flórida, em 2016.
Eduardo
pertence ao Coimbra, de Minas Gerais, onde tem contrato até
agosto de 2018. Ele está emprestado ao Inter até julho do mesmo ano - e
já havia um acordo engatilhado para um acordo por mais duas temporadas
com o Colorado.
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