Com o Flamengo classificado para a fase de grupos da Libertadores, o
presidente Eduardo Bandeira de Mello espera que o Maracanã seja a casa
do Rubro-Negro na competição. No entanto, com a situação indefinida
entre o consórcio que administra o estádio e o governo do estado do Rio
de Janeiro, o dirigente não descarta outras opções, como a Ilha do
Governador ou mesmo jogar em outros estados.
- Queremos que
seja o Maracanã, mas pode ser a Arena da Ilha também ou jogar fora do
Rio. A Arena da Ilha tem capacidade para jogar as primeiras fases, só a
partir das quartas que não. Mas vamos pensar que tudo vai dar certo e
que nós vamos conseguir jogar no Maracanã - disse o presidente do
Flamengo, em entrevista ao "Seleção SporTV".
Eduardo
Bandeira de Mello afirmou que, com a crise financeira que o governo
estadual do Rio atravessa, se o Flamengo administrasse o estádio seria
vantajoso.
- Se isso acontecer, acho que vai ser bom para todo mundo. Principalmente
para o contribuinte do estado do Rio de Janeiro, que tem sofrido tanto,
porque nós garantimos que o Governo do Estado não precisará colocar um
centavo nem operação, nem em manutenção.
O Flamengo forma um
consórcio com as empresas CSM, GL Eventos e Amsterdam Arena (que
administra o estádio do Ajax). Além disso, o presidente diz que o
Fluminense também estará ao seu lado.
- Existem duas
possibilidades de o Maracanã passar a ser gerido pelo Flamengo e por
seus parceiros. Não estaremos sozinhos nessa empreitada. Uma é haver uma
nova
licitação. Esquece-se aquela de 2012, e fazemos uma nova. Essa é a
preferida do Flamengo, dá mais segurança
jurídica. Sempre com parceria com o Fluminense, se o Fluminense quiser. E
ele quer. Ganha todo mundo em termos de transparência. Se a opção for
fazer a transferência de controle deste consórcio para outro, o Flamengo
também está habilitado com esse mesmo grupo que está nos acompanhando.
No último jogo no Maracanã, Flamengo venceu o Santos (Foto: CELSO PUPO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO)
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