sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Conselho aprova orçamento e Flamengo vai gastar R$ 16 milhões em CT da base


Em reunião realizada na noite desta quinta-feira na Gávea, o Conselho de Administração do Flamengo aprovou a proposta de execução orçamentária de 2017. Conforme antecipou o blog Bastidores FC, o clube prevê gastar R$ 217 milhões no futebol no ano que vem. Com mais R$ 16 milhões de investimento no centro de treinamento - agora nas obras da base -, a soma dos recursos destinados ao futebol - R$ 233 milhões - vai passar de 60% da receita do Flamengo para 2017. As receitas totais devem bater R$ 435 milhões. Com despesas de R$ 293 milhões.

O investimento de R$ 16 milhões previsto para o CT da base no Ninho do Urubu representa praticamente o mesmo valor alocado para o módulo profissional, concluído e inaugurado com grande festa na terça-feira, data comemorativa dos 35 anos da conquista do mundial interclubes.

De volta à Libertadores, o clube projetou aumento em patrocínios na camisa. Se em 2016 o Fla almejava chegar a R$ 47 milhões - e ficou bem abaixo do esperado -, para o ano que vem os reajustes devem representar R$ 11 milhões a mais de verba de patrocínio do que o clube tem atualmente no uniforme do futebol profissional. No total, R$ 70 milhões em patrocínio, contando também a verba da Adidas, fornecedora esportiva do clube. 

Diferentemente de outros anos, o Flamengo desta vez não discrimina na peça orçamentária levada ao Conselho os gastos com contratações. O sigilo é resultado de avaliação interna da diretoria é de que especificar, como em 2016, de que seriam gastos R$ 22 milhões em compras de direitos econômicos inflacionou os preços e as negociações para o departamento de futebol.

Com a verba do futebol, a diretoria corre atrás de mais nomes para reforçar o time na Libertadores do ano que vem. O lateral peruano Miguel Trauco já foi anunciado. Romulo, do Spartak Moscou, e Marinho, do Vitória, negociam com o Flamengo.  

Além do investimento de R$ 16 milhões no CT, a base também vai ter salto de orçamento específico - salta de R$ 9,5 milhões de gastos em 2016 para previsão de R$ 14 milhões.

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