Uma audiência nesta quarta-feira com o
governo do estado serviu para o Flamengo marcar sua posição de maneira
oficial: se não houver nova licitação, o clube não joga no Maracanã. A
diretoria notificou a Lagardère, empresa francesa que negocia
para assumir a concessão da Odebrecht, e também comunicou formalmente
aos franceses que não vão entrar no estádio sem ser protagonista da
administração e operação do estádio.
O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, e o diretor geral do clube Fred Luz sentaram à mesa com o assessor especial do governo Julio Bueno, ex-secretário de Desenvolvimento e de Fazenda, para reforçar que o clube não vai negociar com a Lagardère e a BWA, sócia dos franceses na administração do Independência (MG) e do Castelão (CE). O clube deixou claro que o melhor caminho é a nova licitação para todos concorrentes disputarem com novas regras a concessão do Maracanã.
O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, e o diretor geral do clube Fred Luz sentaram à mesa com o assessor especial do governo Julio Bueno, ex-secretário de Desenvolvimento e de Fazenda, para reforçar que o clube não vai negociar com a Lagardère e a BWA, sócia dos franceses na administração do Independência (MG) e do Castelão (CE). O clube deixou claro que o melhor caminho é a nova licitação para todos concorrentes disputarem com novas regras a concessão do Maracanã.
Em entrevista coletiva, Bandeira reforçou a firme posição do Flamengo no caso.
"Seja através de licitação ou da transferência, eu não vejo uma saída
melhor para o Maracanã que não seja com o Flamengo como protagonista",
disse o presidente rubro-negro.
Os agentes envolvidos na disputa
pelo Maracanã adotam silêncio. O governo não deu prazo para o eventual
novo edital de licitação. Em nota ainda no mês de setembro, o governo do
estado dizia que estava contratando a Fundação Getúlio Vargas "para elaboração da modelagem do
processo licitatório de outorga dos serviços de
gestão, operação e manutenção do Complexo Maracanã."
Procurados, Flamengo, Odebrecht, Lagarère e BWA não se pronunciam
publicamente sobre as negociações na mesa. A diretoria rubro-negra tem
como parceira para licitação a empresa de marketing esportivo CSM. Há
expectativa de que, apesar de não ser a solução ideal para o
Rubro-Negro, o clube da Gávea poderia cobrir a oferta de compra da Lagardère à Odebrecht.
A
Lagardère espera comprar a concessão da Odebrecht para atrair o Fla com
proposta vantajosa ao Rubro-Negro. A diretoria rubro-negra segue
irredutível e não cogita sequer tratar os franceses como parceiros no
Maracanã, apesar de conversas anteriores com executivos franceses.
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