Reviravolta
no Fla-Flu: por decisão do mandante, o Fluminense, o clássico será
realizado no Rio de Janeiro, no dia 13, às 21h. O Estádio
Luso-Brasileiro, da Portuguesa, na Ilha, receberá o duelo. Havia um
entendimento para que o duelo fosse disputado em Manaus, um dia antes,
às 17h, porém o presidente do Tricolor, Peter Siemsen, fez valer a força
do mandante e definiu dessa forma. O clube das Laranjeiras anunciou
oficialmente a mudança na noite desta segunda-feira:
"Após
conversas com a CBF e com a direção do Botafogo, o Fluminense decidiu
realizar o jogo contra o Flamengo no dia 13/10, às 21h, no estádio Luso
Brasileiro, na Ilha do Governador, Rio de Janeiro. Como o Flu não abriu
mão de estar ao lado de sua torcida, o estádio receberá a configuração
de 90/10 em suas arquibancadas. Lembrando que dia 12 o Botafogo jogará
no estádio e por isso a partida será realizada no dia seguinte".
O
presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, revelou-se
decepcionado com a decisão tricolor. Garante que havia um acordo de
cavalheiros entre os clubes em relação a dividir a renda igualmente e
não restringir a torcida visitante a um espaço reduzido, como acontecerá
no próximo dia 13. Disse que desta forma foi organizada a partida do
primeiro turno, em Natal, onde o Fluminense venceu por 2 a 1, com gols
de Richarlison e Willian Arão (contra).
- Havia um acordo de
cavalheiros, nada escrito. Falava-se em divisão de renda 50% a 50% e com
livre acesso às torcidas. Eles tiveram metade da nossa cota, a torcida
do Fluminense teve livre acesso ao estádio, e esperávamos reciprocidade.
Mas eles têm direito, o mandante tem direito. Eles podiam fazer. Se
deviam fazer, aí eu deixo para que vocês analisem - afirmou Bandeira.
Sem
declarações oficiais, o lado do Flamengo confirmava que a partida seria
disputada em Manaus, mas a decisão cabia ao mandante. Siemsen não
queria que o jogo fosse realizado numa praça fora do Rio em busca de
equilíbrio nas arquibancadas. O Rubro-Negro, aliás, tinha como cenário
ideal a realização do clássico no dia 13, na Arena da Amazônia. Queriam a
data a fim de ter Alex Muralha e Guerrero, atualmente representando as
seleções brasileira e peruana respectivamente, e o local pela divisão
equânime de torcidas. Terão seus selecionáveis de volta, mas serão
minoria na arquibancada.
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