segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Reviravolta: Peter bate o pé por Fla-Flu no Rio, e clássico será no galinheiro da Ilha, dia 13


Arena Botafogo sub-20  (Foto: Pedro Venancio)Reviravolta no Fla-Flu: por decisão do mandante, o Fluminense, o clássico será realizado no Rio de Janeiro, no dia 13, às 21h. O Estádio Luso-Brasileiro, da Portuguesa, na Ilha, receberá o duelo. Havia um entendimento para que o duelo fosse disputado em Manaus, um dia antes, às 17h, porém o presidente do Tricolor, Peter Siemsen, fez valer a força do mandante e definiu dessa forma. O clube das Laranjeiras anunciou oficialmente a mudança na noite desta segunda-feira: 

"Após conversas com a CBF e com a direção do Botafogo, o Fluminense decidiu realizar o jogo contra o Flamengo no dia 13/10, às 21h, no estádio Luso Brasileiro, na Ilha do Governador, Rio de Janeiro. Como o Flu não abriu mão de estar ao lado de sua torcida, o estádio receberá a configuração de 90/10 em suas arquibancadas. Lembrando que dia 12 o Botafogo jogará no estádio e por isso a partida será realizada no dia seguinte".

O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, revelou-se decepcionado com a decisão tricolor. Garante que havia um acordo de cavalheiros entre os clubes em relação a dividir a renda igualmente e não restringir a torcida visitante a um espaço reduzido, como acontecerá no próximo dia 13. Disse que desta forma foi organizada a partida do primeiro turno, em Natal, onde o Fluminense venceu por 2 a 1, com gols de Richarlison e Willian Arão (contra).

- Havia um acordo de cavalheiros, nada escrito. Falava-se em divisão de renda 50% a 50% e com livre acesso às torcidas. Eles tiveram metade da nossa cota, a torcida do Fluminense teve livre acesso ao estádio, e esperávamos reciprocidade. Mas eles têm direito, o mandante tem direito. Eles podiam fazer. Se deviam fazer, aí eu deixo para que vocês analisem - afirmou Bandeira.

Sem declarações oficiais, o lado do Flamengo confirmava que a partida seria disputada em Manaus, mas a decisão cabia ao mandante. Siemsen não queria que o jogo fosse realizado numa praça fora do Rio em busca de equilíbrio nas arquibancadas. O Rubro-Negro, aliás, tinha como cenário ideal a realização do clássico no dia 13, na Arena da Amazônia. Queriam a data a fim de ter Alex Muralha e Guerrero, atualmente representando as seleções brasileira e peruana respectivamente, e o local pela divisão equânime de torcidas. Terão seus selecionáveis de volta, mas serão minoria na arquibancada.

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