O
carnaval está apenas começando, mas tem folião querendo que chegue logo
a quarta-feira de cinzas. Na cidade histórica de Marechal Deodoro,
região metropolitana de Maceió, o dia da ressaca da festa de momo é
marcado pelo desfile do bloco Nação Rubro-Negra.
Organizado há 13 anos pelo flamenguista Edglemes Santos, o bloco começou a tomar as ruas depois de uma ideia simples: unir as paixões por futebol e carnaval.
- No carnaval, a minha casa sempre ficou cheia de convidados. E certa vez, na quarta-feira de cinzas, eu pensei: "Poxa, precisamos colocar esse povo pra sair! E como vou fazer?" Foi daí que veio a ideia de juntar os familiares e colocar o povo na rua. Como sou flamenguista, decidi homenagear o meu time de coração - explicou.
Ele afirma que, no começo, não imaginava que a festa poderia ganhar tanta proporção. Segundo o organizador, para o primeiro desfile foram feitas apenas 150 camisas. Hoje, ele vende 800 e garante que não vende mais porque preza pela segurança e boa organização do evento.
- Quando começamos, só foram feitas 150 camisas. Hoje eu mando confeccionar 800 e vendo todas. Inclusive, já estão quase todas vendidas. Já me pediram para aumentar a quantidade, mas não quero que o bloco tome uma proporção muito grande para não atrapalhar a organização - afirmou, acrescentando que o ambiente familiar é uma das principais marcas.
- Quando iniciei o bloco, achava que ele não sairia com muitos jovens e crianças porque o meu objetivo é sempre trazer uma orquestra para tocar. E pelo que a gente vê os jovens preferem muita música de axé, de swingueira. Mas me enganei, e hoje uma das marcas é a presença de famílias inteiras com a gente.
E falando em família,Telma Jatobá sabe bem como isso funciona. Ela tem uma irmã que mora em São Paulo, há 12 anos, mas faz questão de ir a Alagoas justamente no período carnavalesco para desfilar no Nação Rubro-Negra.
- Minha irmã [Ilka] mora em São Paulo, mas todo carnaval ela vem nos visitar. Aliado à visita, ela faz questão de sair no bloco, justamente por esse caráter familiar que o Nação Rubro-Negra tem. A minha irmã inclusive já mandou o dinheiro para que eu comprasse o kit dela. Ela vai chegar aqui em Alagoas na segunda-feira, dia 16, e com certeza vai estar conosco no bloco - garantiu.
Apesar
de ser torcedora do Palmeiras, ela garantiu que o bloco tem espaço para
admiradores de qualquer clube e o que vale mesmo é cair na folia.
- Sou torcedora do Palmeiras, mas há quatro anos que participo do bloco do Flamengo. Mas é uma coisa tranquila e não tem essa de rivalidade. A gente vê muita família e o clima é de alegria e descontração que toma conta de todo mundo. Isso é o que importa - disse.
Outra apaixonada por carnaval que não deixa de tomar as ruas com o bloco do Flamengo é a funcionária pública Lu Alcântara. Colega de trabalho do organizador, ela destaca que foi uma das primeiras mulheres a desfilar com o Nação Rubro-Negra.
- Eu saí com o bloco em todas as edições. No começo, eu vi que só tinham homens organizando e então eu disse: "Tem que ter mulher nesse bloco também. E eu vou a ser primeira!" Daí, pronto, comecei a participar e não deixo mais de ir. Tenho todas as camisas - revelou, animada.
- É uma alegria muito grande quando a gente sai pelas ruas e vê a animação de todos. Estou ansiosa esperando que chegue logo a quarta-feira - disse Lu, exibindo a camisa que vai usar no próximo desfile.
Enquanto o dia do desfile não chega, a movimentação na sede do bloco é para compra dos kits, que custam R$ 25,00 e R$ 35,00, sendo último valor com direito a bebidas. Além de camisa, o folião tem direito ainda a um boné. O desfile está marcado para a próxima quarta-feira, às 9h. A concentração será na Rua da Matriz. Antes de ganhar as ruas de Marechal Deodoro, a organização do Nação Rubro-Negra realiza um sorteio de 10 prêmios.
Organizado há 13 anos pelo flamenguista Edglemes Santos, o bloco começou a tomar as ruas depois de uma ideia simples: unir as paixões por futebol e carnaval.
- No carnaval, a minha casa sempre ficou cheia de convidados. E certa vez, na quarta-feira de cinzas, eu pensei: "Poxa, precisamos colocar esse povo pra sair! E como vou fazer?" Foi daí que veio a ideia de juntar os familiares e colocar o povo na rua. Como sou flamenguista, decidi homenagear o meu time de coração - explicou.
Edglemes garante que está tudo pronto para o desfile do Nação Rubro-Negra (Foto: Denison Roma / GloboEsporte.com)
Ele afirma que, no começo, não imaginava que a festa poderia ganhar tanta proporção. Segundo o organizador, para o primeiro desfile foram feitas apenas 150 camisas. Hoje, ele vende 800 e garante que não vende mais porque preza pela segurança e boa organização do evento.
- Quando começamos, só foram feitas 150 camisas. Hoje eu mando confeccionar 800 e vendo todas. Inclusive, já estão quase todas vendidas. Já me pediram para aumentar a quantidade, mas não quero que o bloco tome uma proporção muito grande para não atrapalhar a organização - afirmou, acrescentando que o ambiente familiar é uma das principais marcas.
- Quando iniciei o bloco, achava que ele não sairia com muitos jovens e crianças porque o meu objetivo é sempre trazer uma orquestra para tocar. E pelo que a gente vê os jovens preferem muita música de axé, de swingueira. Mas me enganei, e hoje uma das marcas é a presença de famílias inteiras com a gente.
Em 2014, bloco do Flamengo levou uma multidão às ruas de Marechal Deodoro (Foto: Viviane Leão/GloboEsporte.com)
E falando em família,Telma Jatobá sabe bem como isso funciona. Ela tem uma irmã que mora em São Paulo, há 12 anos, mas faz questão de ir a Alagoas justamente no período carnavalesco para desfilar no Nação Rubro-Negra.
- Minha irmã [Ilka] mora em São Paulo, mas todo carnaval ela vem nos visitar. Aliado à visita, ela faz questão de sair no bloco, justamente por esse caráter familiar que o Nação Rubro-Negra tem. A minha irmã inclusive já mandou o dinheiro para que eu comprasse o kit dela. Ela vai chegar aqui em Alagoas na segunda-feira, dia 16, e com certeza vai estar conosco no bloco - garantiu.
- Sou torcedora do Palmeiras, mas há quatro anos que participo do bloco do Flamengo. Mas é uma coisa tranquila e não tem essa de rivalidade. A gente vê muita família e o clima é de alegria e descontração que toma conta de todo mundo. Isso é o que importa - disse.
Outra apaixonada por carnaval que não deixa de tomar as ruas com o bloco do Flamengo é a funcionária pública Lu Alcântara. Colega de trabalho do organizador, ela destaca que foi uma das primeiras mulheres a desfilar com o Nação Rubro-Negra.
- Eu saí com o bloco em todas as edições. No começo, eu vi que só tinham homens organizando e então eu disse: "Tem que ter mulher nesse bloco também. E eu vou a ser primeira!" Daí, pronto, comecei a participar e não deixo mais de ir. Tenho todas as camisas - revelou, animada.
- É uma alegria muito grande quando a gente sai pelas ruas e vê a animação de todos. Estou ansiosa esperando que chegue logo a quarta-feira - disse Lu, exibindo a camisa que vai usar no próximo desfile.
Torcedora exibe com orgulho camisa do Bloco Nação Rubro-Negra (Foto: Denison Roma / GloboEsporte.com)
Enquanto o dia do desfile não chega, a movimentação na sede do bloco é para compra dos kits, que custam R$ 25,00 e R$ 35,00, sendo último valor com direito a bebidas. Além de camisa, o folião tem direito ainda a um boné. O desfile está marcado para a próxima quarta-feira, às 9h. A concentração será na Rua da Matriz. Antes de ganhar as ruas de Marechal Deodoro, a organização do Nação Rubro-Negra realiza um sorteio de 10 prêmios.
Folião compra um kit para desfilar no bloco do Flamengo (Foto: Denison Roma / GloboEsporte.com)
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