Marcelo já não é uma pessoa das mais agitadas. Mesmo sendo
zagueiro, sempre demonstrou no Flamengo ser uma pessoa pacata e não
gosta de extravagâncias nem mesmo dentro de campo. Em 2015, porém, essa
serenidade promete ser ainda maior. Azarão na briga por uma lugar no
time, o defensor precisará de paciência para superar a concorrência de
Wallace, Samir, Bressan e Frauches. E se depender das férias, o
grandalhão de 1.86m vai encarar a disputa de maneira bem zen.
Como muitos companheiros, Marcelo aproveitou as férias, mas não descuidou. Em Juiz de Fora (MG), manteve a forma em academias, trabalhou com bola para tornar cada vez menos frequentes os chutões e inovou ao aderir a ioga para ajudá-lo a ser um jogador menos afobado em campo.
Como muitos companheiros, Marcelo aproveitou as férias, mas não descuidou. Em Juiz de Fora (MG), manteve a forma em academias, trabalhou com bola para tornar cada vez menos frequentes os chutões e inovou ao aderir a ioga para ajudá-lo a ser um jogador menos afobado em campo.
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Descansei uma semana e depois tive um acompanhamento profissional para
trabalhar em três períodos. Fiz musculação pela manhã, campo de tarde e
ioga de noite. A ioga me ajudou. Tenho mais concentração e relaxamento.
Em alguns jogos, no fim do segundo tempo, eu sentia bastante, tinha um
apagão. Procurei trabalhar nisso.
Mesmo com a volta aos treinos, Marcelo segue a rotina de exercícios pautados no conceito que nasceu na Índia. Em Atibaia, onde o Flamengo realiza pré-temporada, se vira como pode para o espanto com companheiro de quarto:
- Não parei totalmente. Faço algumas coisas no quarto, o Paulo Victor acha estranho, mas é fundamental. Até mesmo a Alemanha usou isso na Copa do Mundo, usou na vitória sobre o Brasil. Tem que fazer com a postura correta, coluna reta, respiração no abdômen. Fazia sempre na mata em Juiz de Fora, com barulho da cachoeira, dos bichos... Era bem tranquilo.
Mesmo com a volta aos treinos, Marcelo segue a rotina de exercícios pautados no conceito que nasceu na Índia. Em Atibaia, onde o Flamengo realiza pré-temporada, se vira como pode para o espanto com companheiro de quarto:
- Não parei totalmente. Faço algumas coisas no quarto, o Paulo Victor acha estranho, mas é fundamental. Até mesmo a Alemanha usou isso na Copa do Mundo, usou na vitória sobre o Brasil. Tem que fazer com a postura correta, coluna reta, respiração no abdômen. Fazia sempre na mata em Juiz de Fora, com barulho da cachoeira, dos bichos... Era bem tranquilo.
Marcelo se esforça em atividade na academia do resort em Atibaia (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)
Com 20 jogos e um gol com a camisa rubro-negra, Marcelo teve o empréstimo ao Volta Redonda renovado no início do ano por uma temporada. Titular no começo da passagem de Vanderlei Luxemburgo, o defensor não se intimida com a concorrência no setor defensivo e ressalta a personalidade com a qual chegou ao clube para convencer o treinador.
- Os companheiros que estão aí têm qualidade de ser titular. A briga vai ser sadia. Para uma equipe que quer chegar a algum lugar, o ideal é ter opções. Vim do Volta Redonda, que foi o meu primeiro clube como profissional. Todos falam de medo de camisa por ser Flamengo e não senti esse peso. Adquiri experiência aos poucos e consegui jogar. Não descansei em casa. Almejo um 2015 melhor e trabalhei em cima das minhas limitações. O Marcelo será melhor.
O Flamengo permanece em Atibaia até o próximo dia 17, quando segue para Brasília. Na capital federal, pela frente o Shakhtar Donetsk, em amistoso, antes de embarcar para disputar um torneio com Vasco e São Paulo em Manaus. O retorno para o Rio de Janeiro acontece no dia 26, com a estreia no Estadual marcada para o dia 1 de fevereiro contra o Macaé, fora de casa.
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