Para encerrar uma dívida com o Flamengo que perdura desde o
ano de 2000, o Grêmio cedeu os direitos econômicos do lateral-direito Pará ao
clube carioca. Além disso, seguirá pagando os salários do jogador nesta
temporada.
Diretor de futebol do Grêmio, Rui Costa fez questão de
explicar os moldes da negociação, que repercutiram negativamente nas mídias
sociais ao clube gaúcho durante a noite deste sábado. Neste domingo, explicou
que cada pagamento do salário do atleta servirá como amortização da dívida
antiga, como se fosse uma quitação parcelada.
- Estava acompanhando esse mundo paralelo na mídia social,
em que o Grêmio foi criticado pela cessão do atleta Pará, que é para que o
Grêmio não tenha seus créditos bloqueados. Você cede o atleta e paga o salário
dele, e cada centavo será amortizado da dívida. Se não, não teríamos liberado
Pará - explica, em entrevista para a Rádio Guaíba.
O
lateral-direito foi incluído em negociação para sanar
débito por compra de Rodrigo Mendes, em 2000. A decisão do clube gaúcho
teve
objetivo de evitar complicações na Justiça, como uma possível penhora
nas
receitas adquiridas. Como o vínculo do Grêmio com Pará se encerra ao
final do ano, junto com o empréstimo, ele ficará livre para seguir no
Flamengo.
Pará sempre foi muito elogiado por Vanderlei Luxemburgo, que
pediu sua contratação quando estava no Grêmio em fevereiro de 2012. O
lateral-direito de 28 anos teve passagens por Santo André e Santos, clube pelo
qual foi campeão da Libertadores, em 2011.
Dívida antiga e penhoras
No
início do ano, o Flamengo chegou a pedir a penhora da renda dos jogos
do Grêmio. O crédito por conta de Rodrigo Mendes foi reconhecido pelo
STF (Supremo Tribunal Federal) no início de 2014, e era de R$ 3,3
milhões há 14 anos. O montante desejado pelo Rubro-Negro se dá pela
correção dos juros ao longo deste período.
Em 2012, o Flamengo chegou a conseguir a penhora de 7,2% da renda de jogos dos gaúchos por conta do problema, mas o Grêmio recorreu, e a ação foi suspensa. A dívida inicialmente era da ISL, parceira de rubro-negros e gaúchos na ocasião, que repassaria o valor da compra de Rodrigo Mendes ao Fla. Com a falência da empresa, os gremistas se viram obrigados a assumir o montante, e o imbróglio corre desde então.
Em 2012, o Flamengo chegou a conseguir a penhora de 7,2% da renda de jogos dos gaúchos por conta do problema, mas o Grêmio recorreu, e a ação foi suspensa. A dívida inicialmente era da ISL, parceira de rubro-negros e gaúchos na ocasião, que repassaria o valor da compra de Rodrigo Mendes ao Fla. Com a falência da empresa, os gremistas se viram obrigados a assumir o montante, e o imbróglio corre desde então.
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