O
atacante Marcelo Cirino, de 22 anos, já tem um acerto salarial com o
Flamengo e chega ao Rio nos próximos dias para realizar exames médicos, a
fim de ser anunciado no início da pré-temporada do clube, na próxima
segunda-feira.
O jogador, que receberá R$ 180 mil mensais, teve
50% de seus direitos econômicos comprados pelo grupo Doyen, que o
colocou no Flamengo por três temporadas e já realizou operações do
gênero com o Corinthians e o Santos, algumas questionadas.
O clube
da Gávea deverá pagar cerca de R$ 13 milhões ao investidor durante esse
período, a juros de 10% ao ano. Em caso de venda, os investidores ficam
80% do montante, e o Flamengo com 20%.
O Atlético-PR continua com
50% do passe do atleta e recebeu uma lista de opções do elenco
flamenguista para solicitar o empréstimo, entre elas Lucas Mugni, Luiz
Antonio, Muralha e Rafinha.
A negociação teve início ainda em
novembro e foi conduzida pelo então diretor de futebol Felipe Ximenes,
que se encontrou com o presidente do Atlético-PR Mario Celso Petraglia. O
Flamengo já havia estreitado a relação com contratação de Everton.
Rodrigo Caetano aproveitou o bom relacionamento com os investidores e
acelerou as tratativas.
Entre outras negociações, o volante Amaral
foi para o Vitória como contrapeso à chegada de Arthur Maia, por
empréstimo. O Flamengo ainda acerta os detalhes finais da chegada,
também por uma temporada, do zagueiro Bressan, do Grêmio.
Resta
acertar a contratação de um camisa 10 e um atacante de área. O meia pode
ser Jadson, que está no Corinthians. Inicialmente, o nome não foi de
agrado do técnico Vanderlei Luxemburgo, que tem carta branca para
indicar e vetar reforços, mas há falta de opções a preço acessível.
A
boa relação do treinador com o representante do grupo Doyen no Brasil,
Renato Duprat, pode facilitar a chegada de outros nomes de maior
envergadura adiante.
A parceria com os investidores pode aliviar o
caixa do Flamengo, ainda com muitas dívidas, mas com perspectiva de
melhora até o ano que vem. Vale lembrar que o clube aprovou a captação
de R$ 30 milhões em empréstimos para custear contratações em 2015 e vai
buscar os recursos em bancos privados.
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