Presidente
do Flamengo de 1995 a 1998, Kleber Leite, homem que contratou Romário
um ano após o tetracampeonato mundial, revelou em seu blog engenharia
financeira do Rubro-Negro para ter Robinho. Segundo ele, o vice de
marketing Luiz Eduardo Baptista, o Bap, montou um plano comercial em que
três empresas pagarão R$ 900 mil mensais ao ex-santista até dezembro.
- Tomara que esta historinha tenha um final feliz. Robinho, aos 30 anos, seria um extraordinário reforço. Muito mais que um reforço, Robinho poderia ser o ídolo, absolutamente fundamental a um clube popular - afirmou Kleber.
- Tomara que esta historinha tenha um final feliz. Robinho, aos 30 anos, seria um extraordinário reforço. Muito mais que um reforço, Robinho poderia ser o ídolo, absolutamente fundamental a um clube popular - afirmou Kleber.
Robinho interessa ao Orlando City, clube
norte-americano que contratou Kaká e, por só iniciar suas atividades em
março de 2015, o emprestou posteriormente ao São Paulo. O negócio com o
Rubro-Negro seria feito no mesmo moldes.
O vazamento da
negociação por Kleber Leite contraria o que o diretor executivo do
Flamengo, Felipe Ximenes, e o treinador Vanderlei Luxemburgo pregaram
nos últimos dias. Ambos afirmaram que transações só seriam tratadas
internamente.
Kleber, embora não ocupe cargo algum no futebol
do Flamengo desde 2009, ainda participa ativamente da política dentro do
clube. Ele afirma que o interesse do Fla em Robinho é antigo, mas trata
a entrada de Bap como fundamental para aproximar o Rei das Pedaladas da
Gávea.
Confira na íntegra o que relatou Kleber Leite:
"O namoro do Flamengo com Robinho começou com Plínio Serpa Pinto
desenvolvendo o tema com o ex-jogador Serginho, hoje, observador do
Milan na América do Sul. Plínio deu corda, Serginho trabalhou a base
rubro-negra italiana e, surgiu a possibilidade de Robinho vir somente
pelo salário, com o Milan abrindo mão de qualquer cobrança pela
liberação do jogador. Plínio passou a bola para o então vice de futebol,
Wallim Vasconcelos.
De lá, para cá, outros personagens entraram na dança. O empresário
Eduardo Uram foi credenciado pelo jogador para tratar da negociação no
Brasil. O assunto evoluiu satisfatoriamente, até entrar no circuito a
advogada do jogador, Marisa Adja que, independente do acerto de Robinho
com o Flamengo, cobrava oitocentos mil euros de honorários (?). O
Flamengo atropelou a gulosa advogada e passou a negociar direto com o
jogador que, de agosto a dezembro receberia quatro milhões e meio de
reais, isto é, novecentos mil reais mensalmente, durante cinco meses.
Um
plano comercial foi montado pelo competentíssimo vice-presidente
de marketing, Luiz Eduardo Batista, o nosso Bap. A ideia inicial era
localizar três empresas, cada uma delas arcando mensalmente com
trezentos mil reais, durante os cinco meses de contrato e, em
contrapartida, teriam como benefícios, durante o mesmo período, a imagem
do
jogador e itens outros cedidos pelo Flamengo.
Tomara que esta historinha tenha um final feliz. Robinho, aos 30
anos, seria um extraordinário reforço. Muito mais que um reforço,
Robinho poderia ser o ídolo, absolutamente fundamental a um clube
popular".
Luxa vice de futebol
Vinte
minutos depois de postar a possível negociação com Robinho, Kleber
Leite ainda afirmou que Vanderlei Luxemburgo deva não apenas treinar o
Flamengo, mas também atuar como vice de futebol.
- Vanderlei
Luxemburgo, em boa hora, vai acumular funções. Treinador e,
vice-presidente de futebol. E que venha a tão aguardada sexta-feira -
disse, em postagem que tratou como "Um palpite".
O palpite de
Kleber, entretanto, não deve ser levado ao pé da letra. Trata-se de uma
referência à influência que Vanderlei pode ter na contratação de
reforços e nas decisões no departamento de futebol.
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