O Flamengo chegou ao quinto jogo sem vitória sob o comando de Ney
Franco, e o 3 a 0 sofrido para o Cruzeiro neste domingo, em Uberlândia,
só reafirmou o quadro preocupante em que o Rubro-negro se encontra ao
entrar na paralisação do Brasileiro para a Copa do Mundo. Com apenas
sete pontos e na zona de rebaixamento, o treinador pregou uma mudança na
mentalidade e também na preparação do grupo, e falou em "começar do
zero".
A partir de agora, no entanto, o time ganha duas
semanas de férias, e só depois disso começará a colocar em prática as
mudanças que serão propostas por Ney Franco. O treinador disse que a
atuação deixou todos envergonhados, e revelou uma cobrança aos jogadores
no vestiário.
- Na realidade é o trabalho que vai ter que ser
reconstruido, começar do zero. Passei para os jogadores que o jogo com o
São Paulo e o de hoje servem de referencia. Não pode terminar o
primeiro tempo se arrastando. Tem que mudar a mentalidade e
principalmente o aspecto físico. Estamos sendo atropelados. Deixamos de
ser time que atropela para ser atropelado. Profissionais aqui saem
envergonhados. Cobrei dos jogadores, nosso diretor também cobrou. Fez
isso, mas já demos um rumo, um norte para o recomeço de um trabalho.
Qualificar em peças e no plano físico.
Confira a íntegra da entrevista do técnico Ney Franco:
Contratações
- A gente está conversando e na prática desenvolvendo alguns temas. Algumas conversas estão adiantadas. Isso está acontecendo. Todo mundo vem se mobilizando e precisa agora na parada da qualificação do elenco para fazer um trabalho com mais desempenho, o que não conseguimos até o momento.
Cobrança no vestiário
- As cobranças que aconteceram no vestiário já fazem parte de um processo de recuperação dentro do Brasileiro. Temos que mostrar o caminho a ser seguido, o clube todo realmente precisa respirar o Flamengo. Necessitamos de uma mudança radical e vamos tentar fazer.
Carência
- Alguns jogadores não jogaram em função de alguns números que pegamos. É visível a queda de desempenho. Existem posições carentes, mas não quero entrar nisso. Faltou nesse período um meia de criação.
Ajuste físico
- Essa parada vai dar sustentação para voltarmos mais forte. Eu me preocupa é com o desempenho físico. Não conseguimos recuperar o time de quinta-feira para hoje e isso é normal em qualquer grande clube. Com 30 minutos, já tinha essa queda de rendimento. Vamos atuar muito nessa área para recuperar.
Risco de queda
- Ainda não tive tempo para treinar o time e vários jogadores estavam voltande de lesão muscular, como Chicão e Elano, que são referências. O momento é muito delicado. Prefiro acreditar no meu trabalho.
- A gente está conversando e na prática desenvolvendo alguns temas. Algumas conversas estão adiantadas. Isso está acontecendo. Todo mundo vem se mobilizando e precisa agora na parada da qualificação do elenco para fazer um trabalho com mais desempenho, o que não conseguimos até o momento.
Cobrança no vestiário
- As cobranças que aconteceram no vestiário já fazem parte de um processo de recuperação dentro do Brasileiro. Temos que mostrar o caminho a ser seguido, o clube todo realmente precisa respirar o Flamengo. Necessitamos de uma mudança radical e vamos tentar fazer.
Carência
- Alguns jogadores não jogaram em função de alguns números que pegamos. É visível a queda de desempenho. Existem posições carentes, mas não quero entrar nisso. Faltou nesse período um meia de criação.
Ajuste físico
- Essa parada vai dar sustentação para voltarmos mais forte. Eu me preocupa é com o desempenho físico. Não conseguimos recuperar o time de quinta-feira para hoje e isso é normal em qualquer grande clube. Com 30 minutos, já tinha essa queda de rendimento. Vamos atuar muito nessa área para recuperar.
Risco de queda
- Ainda não tive tempo para treinar o time e vários jogadores estavam voltande de lesão muscular, como Chicão e Elano, que são referências. O momento é muito delicado. Prefiro acreditar no meu trabalho.
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