A montagem do elenco do Flamengo no começo da temporada depois da
conquista da Copa do Brasil de 2013 foi feita pensando, principalmente
na disputa da Taça Libertadores. Sem sucesso na competição,
internamente, acreditava-se na possibilidade de um bom desempenho no
Campeonato Brasileiro. Depois de seis rodadas e apenas cinco pontos
conquistados, a necessidade de mudanças se faz urgente desde o campo até
a programação durante a Copa do Mundo.
O empate em 1 a 1 com o
Bahia, quarta-feira, em Macaé, evidenciou a fragilidade do elenco do
Flamengo, principalmente em números como o de finalizações, quando
conseguiu apenas três contra 24 do adversário, mesmo com o mando de
campo. O vice-presidente de futebol do clube, Wallim Vasconcelos,
reconheceu a necessidade de qualificar o elenco.
-
Não poderia ser diferente. Ninguém quer tapar o sol com a peneira. O
elenco tem uma grande insegurança e precisa de vitórias. Sem elas, o
nervosismo aumenta. Montamos no começo do ano com a concordância do
treinador (Jayme de Almeida). Alguma coisa tem que ser feita. Mudamos o
treinador, vamos contratar um novo diretor e jogadores vão chegar.
Conversamos com o Ney Franco e o preparador físico para ver os pontos em
que precisamos melhorar física e tecnicamente - afirmou Wallim.
Sem
revelar nomes, o dirigente afirmou que a expectativa é de que o novo
diretor de futebol seja contratado até o dia 30, na próxima sexta-feira,
antes da parada para a Copa do Mundo. Nos bastidores, a prioridade é
acertar com um nome de peso, já com experiência na função, com
resultados em seu currículo.
Enquanto
não encontra esse nome, Rodrigo Caetano, do vasco, ainda é o favorito,
Wallim vem conversando com Ney Franco e a cúpula do clube. Nomes estão
sendo sondados e a expectativa é de que algumas negociações sejam
encaminhadas até a parada para a Copa do Mundo no dia 1 de junho, data
do confronto com o Cruzeiro, em Uberlândia.
- Estamos sondando
jogadores de seleção e que poderiam estar lá. É difícil, pois depende
da oportunidade, da vontade do jogador, que está em outro patamar
salarial. Pode não parecer, mas estamos trabalhando. Hoje, pagamos os
salários em dia, nem elevadíssimos nem baixos. O jogadores prefere
receber em dia do que a promessa de um salário astronômico. Por
enquanto, não há nada fora do que a gente possa arcar. Se for um jogador
mais caro, demais expressão, tem que ter um parceiro junto e estamos
trabalhando nessa linha - comentou Wallim.
A troca do
treinador antes mesmo da parada para a Copa do Mundo foi tratada como
emergencial. A intenção inicialmente não era essa. Agora, a programação
desse intervalo no Campeonato Brasileiro está sendo estudada.
Inicialmente, haveria 10 dias de férias, algo que ainda pode ser
alterado.
- Vamos conversar com o Ney no início da semana que
vem para definir isso. Não adianta dar férias se o time não está na
situação ideal - afirmou Wallim, que disse não ter qualquer proposta
concreta de amistosos fora do país. - Por enquanto, ficaremos no Ninho
do Urubu mesmo.
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