Além de convocar a CBF a assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e ajudar na apuração sobre o "caso Héverton", o promotor Roberto Senise Lisboa, da Promotoria da Defesa do Consumidor, afirmou que abrirá uma segunda investigação para descobrir se alguém foi beneficiado pelas escalações irregulares de André Santos e Héverton, que fizeram Flamengo e Portuguesa perderem quatro pontos no Brasileirão do ano passado - por esse motivo, a Lusa foi considerada rebaixada.
Senise relatou,
durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira, que abrirá uma
investigação civil para apurar se houve vantagens indevidas nas
escalações. O promotor afirmou ter tido "notícias de que algumas pessoas
poderiam ter recebido vantagem", mas não confirmou se essas "pessoas"
poderiam fazer parte da antiga diretoria da Portuguesa, que deixou o
poder no fim de 2013, mas supostamente forçou a escalação de Héverton.
A
princípio, será uma investigação civil com base no Estatuto do
Torcedor. Futuramente, entretanto, a ação poderá se tornar uma
investigação criminal, já que envolve possíveis crimes de corrupção e
suborno.
Diretores do Flamengo, do Fluminense e da própria
Portuguesa, tanto da nova quanto da antiga diretoria, serão chamados
para esclarecimentos. Nesta quarta-feira, o atual presidente da Lusa,
Ilídio Lico, e o vice-presidente jurídico do clube, Orlando Cordeiro de
Barros, foram ouvidos por Roberto Senise Lisboa sobre o documento que
comprovaria o possível pedido de empréstimo de R$ 4 milhões da CBF ao
clube.
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