A pressão do Flamengo surtiu efeito. Pelo menos, em um primeiro
momento. A discussão interna para se mudar até o fim do Brasileirão para
Brasília causou a reação esperada, e o Consórcio Maracanã SA reduziu os
custos operacionais para que o Rubro-Negro mandasse a partida contra o
Vitória, no próximo dia 4, no estádio. Com isso, o clube já encaminhou
para CBF o pedido de remarcação do confronto – que inicialmente seria no
Mané Garrincha -, válido pela 18ª rodada do Brasileirão, para o local.
De acordo com apuração do GLOBOESPORTE.COM, o Fla pede uma redução de
60% nas despesas apresentadas para que retorne definitivamente ao Rio de
Janeiro. Um dos argumentos apresentados é que em Brasília as despesas
são até R$ 600 mil mais baratas, o que reflete diretamente na renda
líquida. Para o jogo com o Vitória, o consórcio diminuiu o valor em 30%,
aliviando assim os gastos que são divididos entre as duas partes –
assim como os lucros.
A mudança da partida para o Maracanã se deve muito também ao veto para
utilização do Mané Garrincha. Como a Seleção Brasileira enfrentará a
Austrália, no dia 7, no local, a CBF solicitou que o gramado fosse
preservado, e o Governo do Distrito Federal apresentou a possibilidade
de o Rubro-Negro atuar no estádio Serejão, em Taguatinga. A situação
teve influência direta para que o Fla buscasse um meio-termo na
negociação com o Maraca.
Além do Vitória, o Flamengo é responsável pelo mando de mais dez jogos
no Brasileirão e segue com sua casa indefinida. A expectativa do clube,
que não esconde o desejo de que o Governo do Estado volte a comandar o
Maracanã, é de uma redução ainda maior nos gastos e não está descartada a
possibilidade de Brasília seguir como casa rubro-negra. Enquanto não há
uma posição definitiva, o clube seguirá fazendo valer o prazo de dez
dias, imposto pela CBF, para apresentar os estádios onde jogará.
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