A carreira de Felipe nunca foi um céu de brigadeiro. Com um medo
confesso de avião, o goleiro aprendeu a lidar ainda na base com as
turbulências aéreas e não demorou muito para perceber que teria que ter o
mesmo controle em solo. Desde o inicio, no Vitória, passando por
Corinthians e Portugal, ele viu o destaque em campo ser colocado em
xeque pela personalidade fora dele. O histórico o fez chegar ao Flamengo
sob a suspeita de ser uma bomba-relógio. Que até está desarmada, mas
acostumou-se a viver em um entra e sai de nuvens carregadas por
criticas.
Contratado em 2011 para uma posição em que os rubro-negros vinham de uma década de ídolos, com Julio César e Bruno, Felipe deu a resposta imediata ao contrato de risco imposto por Patricia Amorim. Com defesas importantes em pênaltis, foi decisivo na conquista do Carioca invicto, e em dezembro assinou novo vínculo por quatro temporadas. Desde então, o goleiro alternou voos tranquilos e céu fechado, com direito a tempestades, como a barração por Joel Santana e questionamentos sobre sua colaboração para o bem estar do grupo.
- Goleiro não pode errar. Diferente do atacante, que pode perder dez gols, faz um no final e é o cara da partida. Goleiro pode fazer dez defesas difíceis, mas se tomar um gol meio duvidoso, não presta. Estou calejado. A vida toda foi assim (...) Nunca tive problema com nenhum atleta, mas, às vezes, tem mais afinidade com um do que com outro. Nem por isso deixei de falar com alguém, de respeitar, criei problema. Ninguém é obrigado a ir na casa do outro. Num certo momento do ano passado eu me senti assim, mas depois não teve problema - avaliou, sobre questionamentos que sofreu nos quase três anos no clube.
Contratado em 2011 para uma posição em que os rubro-negros vinham de uma década de ídolos, com Julio César e Bruno, Felipe deu a resposta imediata ao contrato de risco imposto por Patricia Amorim. Com defesas importantes em pênaltis, foi decisivo na conquista do Carioca invicto, e em dezembro assinou novo vínculo por quatro temporadas. Desde então, o goleiro alternou voos tranquilos e céu fechado, com direito a tempestades, como a barração por Joel Santana e questionamentos sobre sua colaboração para o bem estar do grupo.
- Goleiro não pode errar. Diferente do atacante, que pode perder dez gols, faz um no final e é o cara da partida. Goleiro pode fazer dez defesas difíceis, mas se tomar um gol meio duvidoso, não presta. Estou calejado. A vida toda foi assim (...) Nunca tive problema com nenhum atleta, mas, às vezes, tem mais afinidade com um do que com outro. Nem por isso deixei de falar com alguém, de respeitar, criei problema. Ninguém é obrigado a ir na casa do outro. Num certo momento do ano passado eu me senti assim, mas depois não teve problema - avaliou, sobre questionamentos que sofreu nos quase três anos no clube.
Felipe fala dos seus primeiros anos como goleiro do Flamengo (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
E 2013 não foge à regra do camisa 1. Após um estadual como coadjuvante,
chamou a atenção por falhas em sequência no inicio do Brasileirão e
reencontrou o céu azul ao defender pênalti de Jadson diante do São
Paulo. Contra o Cruzeiro, foi determinante em boa saída do gol em lance
cara a cara com Vinicius Araújo (vídeo acima), e transpareceu o momento
de paz com um sorriso de orelha a orelha após a classificação para as
quartas de final da Copa do Brasil.
Neste clima, Felipe recebeu o GLOBOESPORTE.COM para passar a limpo sua trajetória pela Gávea, chutar para longe qualquer relação com redes sociais e relembrar histórias de quando era apenas mais um torcedor rubro-negro em Salvador. Foi Pet, com seu gol de falta em 2001, o responsável pelo primeiro gole de cerveja na vida do goleiro. Sobre o momento atual da equipe, o diagnóstico foi objetivo: falta regularidade.
Neste clima, Felipe recebeu o GLOBOESPORTE.COM para passar a limpo sua trajetória pela Gávea, chutar para longe qualquer relação com redes sociais e relembrar histórias de quando era apenas mais um torcedor rubro-negro em Salvador. Foi Pet, com seu gol de falta em 2001, o responsável pelo primeiro gole de cerveja na vida do goleiro. Sobre o momento atual da equipe, o diagnóstico foi objetivo: falta regularidade.
Confira abaixo o bate-papo:
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