Ela continua lá. Mítica e carregada de história. Mas anda em
baixa, opaca e fora de cena. A camisa 10 do Flamengo até saiu do armário em
2013, ganhou um dono depois de passar por algumas mãos, mas não um porto
seguro. A peça mais valiosa do clube, eternizada por Zico, hoje é usada pelo
meia Gabriel, um dos jogadores mais criticados do elenco rubro-negro pelo desempenho frustrante. Na
conquista do tricampeonato da Copa do Brasil, a 10 sequer foi notada e espera que em
2014, em sua volta à Libertadores da América, possa ser vestida um
protagonista. A diretoria busca um reforço capaz de honrar o número. O meia Diego, do Wolfsburg, da Alemanha, é um dos alvos.
De 26 de maio do ano passado, quando Ronaldinho Gaúcho fez sua última partida pelo Rubro-Negro, até 19 de janeiro desse ano, dia em que Nixon teve a chance de carregá-lo, ninguém usou. Depois do atacante de 20 anos, mais três jogadores foram escolhidos para jogar com a 10: Carlos Eduardo, Rodolfo, que voltou para a base, e Gabriel, que ficou com ela depois que o clube adotou numeração fixa, em maio.
De 26 de maio do ano passado, quando Ronaldinho Gaúcho fez sua última partida pelo Rubro-Negro, até 19 de janeiro desse ano, dia em que Nixon teve a chance de carregá-lo, ninguém usou. Depois do atacante de 20 anos, mais três jogadores foram escolhidos para jogar com a 10: Carlos Eduardo, Rodolfo, que voltou para a base, e Gabriel, que ficou com ela depois que o clube adotou numeração fixa, em maio.
Apresentado em janeiro para ser o craque do time, Carlos Eduardo foi
contratado para vestir o número que o Galinho de Quintino consagrou. Na
chegada, se disse pronto para a missão, mas não conseguiu corresponder como os rubro-negros
esperavam. Como Gabriel vivia um momento melhor no fim do primeiro semestre,
Cadu ficou com a 20. Apesar de terminar a temporada como titular de Jayme de
Almeida e campeão da Copa do Brasil, o meia-atacante reconhece que ainda pode
render mais. O clube procura um jogador que possa fazer a função de articulador
da equipe na Libertadores.
Gabriel é o 10 da vez e foi o dono da camisa na maior parte do ano. O
futebol dele, no entanto, não esteve à altura do número. Reserva de Jayme, o
meia-atacante termina 2013 questionado pelos torcedores. Apesar de sempre ser
usado pelo treinador, não consegue agradar e não emplacou.
Substituto imediato de Cadu em algumas partidas no início do ano, Rodolfo
usou o número depois de ganhar a posição, mas não manteve o bom nível e acabou
sendo preterido. Com a chegada de Mano Menezes, voltou para os juniores em
agosto e perdeu espaço. Ele retorna ao grupo principal em 2014.
Hoje, a única camisa que é vendida com número
pela Adidas é a 10. Segundo executivos da empresa, é natural que a procura
aumente e as vendas cresçam quando a numeração é utilizada por um grande jogador.
A história de Zico é o que sustenta o número no Rubro-Negro. Diante de um
presente apagado e de um futuro incerto, o passado ainda mantém a mística livre
das traças.
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