O
processo ainda está em andamento, mas o sonho dos grandes
clubes do Rio de Janeiro de ter um centro de treinamento deu um novo
passo nesta quarta-feira. Os terrenos para Botafogo, Fluminense e Vasco
já foram
cedidos pela Prefeitura, mas ainda dependem da avaliação do Ministério
Público do Rio para que sejam liberados de fato. Nesta quarta o MP-RJ
instaurou um inquérito e vai encaminhar um ofício para a
Casa Civil Municipal requisitando o envio da cópia dos contratos de
compra dos
terrenos para avaliar a situação de cada um - as informações são da
assessoria de imprensa do MP-RJ. Ainda não há prazo para uma definição,
mas é possível que nos próximos 15 dias ocorra alguma evolução.
No caso de Botafogo e Vasco, os contratos para a cessão do terreno que dividirão em Vargem Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro, já foi assinado. O Diário Oficial do Município publicou no dia 2 de abril os detalhes do acordo, que vale por 50 anos. O acordo com o Fluminense foi publicado em março, cedendo uma área de 40 mil m² localizado na esquina da Avenida 8 com Avenida 1, em Jacarepaguá, atrás da Escola Sesc, próximo da Avenida Ayrton Senna.
No caso de Botafogo e Vasco, os contratos para a cessão do terreno que dividirão em Vargem Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro, já foi assinado. O Diário Oficial do Município publicou no dia 2 de abril os detalhes do acordo, que vale por 50 anos. O acordo com o Fluminense foi publicado em março, cedendo uma área de 40 mil m² localizado na esquina da Avenida 8 com Avenida 1, em Jacarepaguá, atrás da Escola Sesc, próximo da Avenida Ayrton Senna.
- A construção do CT é muito importante.
Conseguimos um terreno em uma área muito nobre e precisamos dessa privacidade.
Já avançamos muito nessa questão com estudos do solo. Percebemos que não vai
adiantar levar entulho para fazer o aterro. É impossível. Vamos ter que
perfurar o solo para tirar água do lençol freático, deixar o solo assentar,
secar e só depois trabalhar com areia e brita. É difícil, mas já avançamos
muito - contou o presidente do Flu, Peter Siemsen.
A situação do Flamengo é diferente. Em julho, a diretoria conseguiu o aval do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, para a liberação de R$ 5 milhões, valor que ajudaria na construção das novas instalações do Ninho do Urubu, terreno utilizado para os treinos do time principal. As máquinas e os operários voltariam a trabalhar até 30 dias após o recebimento do recurso, mas o dinheiro não caiu na conta, o que gerou protesto dos rubro-negros em Brasília, durante o clássico contra o Vasco, em outubro.
A situação do Flamengo é diferente. Em julho, a diretoria conseguiu o aval do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, para a liberação de R$ 5 milhões, valor que ajudaria na construção das novas instalações do Ninho do Urubu, terreno utilizado para os treinos do time principal. As máquinas e os operários voltariam a trabalhar até 30 dias após o recebimento do recurso, mas o dinheiro não caiu na conta, o que gerou protesto dos rubro-negros em Brasília, durante o clássico contra o Vasco, em outubro.
Torcida do Flamengo cobrou do prefeito Eduardo Paes verba para o centro de treinamento (Foto: Richard Souza)
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