As peças não estavam todas lá. Não dentro de quadra, mas na lateral
dela, na condição de torcedores. O Flamengo não tinha Marquinhos e
Marcelinho, seus dois maiores pontuadores. Também não contava com Jerome
Meyinsse no garrafão. O cenário não era animador para o atual campeão
do NBB em sua partida de estreia. Mas se faltavam peças, sobravam
pulmões. Dentro das quatro linhas e na arquibancada. Neste sábado, na
Arena da Barra, empurrado pelo canto da torcida e sob a batuta do
armador argentino Nicolás Laprovittola, o time da Gávea conteve uma
incrível reação do Brasília no último quarto e venceu por 84 a 82. No
período anterior, a diferença chegara a 19 pontos.
Com 22
pontos, Laprovittola foi o cestinha do jogo e ainda deu quatro
assistências. Atrás dele, Guilherme Giovannoni, impossível no último
quarto, converteu 21 pontos e pegou 12 rebotes para o Brasília.
Nicolás Laprovittola prepara arremesso: destaque da estreia rubro-negra (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)
Com uma fita preta no lado esquerdo da camisa, o Flamengo
mostrava respeito ao companheiro que não pôde estar presente. Jerome
Meyinsse teve de voltar para os Estados Unidos para o enterro do pai. O
lugar no garrafão foi ocupado por Shilton que, ao lado de Olivinha, levava a
melhor nos rebotes e abria caminho para ajudar o time começar a
construir uma boa frente. Laprovittola também deu sua contribuição. Com
uma sequência de sete pontos seguidos, ele entortava a
defesa adversária e levantava a arquibancada, ocupada em número reduzido (2.226) pela torcida rubro-negra.
O Brasília desperdiçava ataques. As bolas teimavam em bater no aro. Os chutes de três também não tinham a precisão habitual. Das cinco tentativas, nenhuma teve o destino esperado. Sergio Hernandez trocava a formação. Colocou Arthur no lugar de Osimani, mas foi o time da casa que terminou o primeiro quarto no comando do placar: 16 a 12.
O Brasília desperdiçava ataques. As bolas teimavam em bater no aro. Os chutes de três também não tinham a precisão habitual. Das cinco tentativas, nenhuma teve o destino esperado. Sergio Hernandez trocava a formação. Colocou Arthur no lugar de Osimani, mas foi o time da casa que terminou o primeiro quarto no comando do placar: 16 a 12.
Na lateral da
quadra, o técnico José Neto incentivava seus jogadores a manterem a
pegada defensiva. Sem muita resistência, o Rubro-Negro abriu oito
pontos no comecinho do período seguinte, com uma enterrada de Olivinha. O
Brasília se esforçava, mas tinha dificuldade para conter o ímpeto
ofensivo dos anfitriões (30 a 20).
Lá na frente, Alex, zerado até então, fez a primeira cesta a 2min09s do fim da parcial. Pouco depois, converteu uma de três. Depois dela, o Brasília não encontrou novamente espaços e viu o Flamengo ir para o intervalo com uma vantagem confortável: 38 a 28.
Lá na frente, Alex, zerado até então, fez a primeira cesta a 2min09s do fim da parcial. Pouco depois, converteu uma de três. Depois dela, o Brasília não encontrou novamente espaços e viu o Flamengo ir para o intervalo com uma vantagem confortável: 38 a 28.
O Fla não perdeu o ritmo na volta. A atenção no jogo e a cantoria só foram
parcialmente interrompidas por conta de um camundongo que percorreu parte
da arquibancada e sumiu. Quando os torcedores voltaram os olhos para a
quadra, o Flamengo já tinha 19 pontos de frente: 49 a 30, sob o comando de Laprovittola e Olivinha. O jogo da
equipe de Guilherme Giovannoni & Cia não fluía.
Até Goree conseguir
duas cestas consecutivas e Isaac encontrar espaço para um arremesso
longo. Em dois minutos, a frente caiu para 12. Foi o suficiente para
Neto pedir tempo. O time entendeu o recado, recuperou a atenção e fechou
o quarto: 57 a 47.
O Brasília não se deu por vencido.
Nezinho chamou a responsabilidade, fez cinco pontos seguidos e deu uma
injeção de ânimo em seus companheiros. O Flamengo se empenhava para
frear a reação. Do camarote, Rubén Magnano, técnico da seleção
brasileira, acompanhava o confronto com atenção. Via o jovem
Laprovittola liderar com segurança sua nova equipe. Quando restavam
4m44s para o fim, a partida foi paralisada por quase 10 minutos para que
a rede da cesta de ataque do Flamengo fosse consertada. Na volta,
Giovannoni acertou uma bola de três e fez o Brasília encostar de vez (66
a 65). O Flamengo devolveu na mesma moeda e respirou.
Giovannoni anotou mais dois pontos e manteve o time candango na cola. Os donos da casa não se intimidavam. Mostravam frieza. De longe, Olivinha arriscava e tinha sucesso. O time agradecia (76 a 69). Brasília ainda acreditava e cortava a diferença para cinco pontos. O tempo era curto. Por isso mesmo Giovannoni buscou a linha de três. Deu certo (78 a 74). Olivinha converteu dois lances livres em seguida.
Nezinho partiu para o ataque: mais três na conta. Restavam 19s. Benite aproveitou os lances livres. Nezinho fez o mesmo (82 a 79). Não havia muito mais tempo para mudar a situação. Nezinho ainda converteu mais uma da linha de três, no estouro do cronômetro, mas primeira vitória da sexta edição do campeonato era do Flamengo.
Giovannoni anotou mais dois pontos e manteve o time candango na cola. Os donos da casa não se intimidavam. Mostravam frieza. De longe, Olivinha arriscava e tinha sucesso. O time agradecia (76 a 69). Brasília ainda acreditava e cortava a diferença para cinco pontos. O tempo era curto. Por isso mesmo Giovannoni buscou a linha de três. Deu certo (78 a 74). Olivinha converteu dois lances livres em seguida.
Nezinho partiu para o ataque: mais três na conta. Restavam 19s. Benite aproveitou os lances livres. Nezinho fez o mesmo (82 a 79). Não havia muito mais tempo para mudar a situação. Nezinho ainda converteu mais uma da linha de três, no estouro do cronômetro, mas primeira vitória da sexta edição do campeonato era do Flamengo.
Escalações
Flamengo: Gegê (10), Laprovittola (22), Benite (16), Olivinha (19) e Shilton (12). Entraram: Cristiano Felício (5), Diego (0)
Brasília: Nezinho (20), Alex (8), Guilherme Giovannoni (21), Osimani e Goree (18). Entraram: Arthur (8), Isaac (8), Ronald (0)
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