A família Rangel da Silva poderia ter cedido à tentação há muito
tempo. Não foram poucas as ofertas feitas pelo passe do jovem Caio
durante os campeonatos de pelada no Complexo do Alemão. Mas quem queria
“comprar” o garoto eram os traficantes locais. Ofertas de R$ 50 por
partida surgiam a toda hora. Não fosse a perseverança da mãe, Dona
Nilda, e do pai, Beto, a mais nova revelação do Flamengo talvez tivesse
seguido o caminho de tantos amigos, que não estão mais vivos para vê-lo
brilhar com a camisa rubro-negra.
— O Caio jogava muito e sempre vinham as ofertas de ajuda para ele participar do campeonato do pessoal lá de cima — lembra Dona Nilda, referindo-se aos traficantes . — Para um garoto, R$ 50 por partida era um dinheiro bom. Mas o Beto sempre foi firme quanto a isso também.
— Ele já treinava no Flamengo. Eu sempre arrumava um jeito de dizer que não podia — emenda o pai.
O rumo vitorioso que a carreira de Caio tomou enche de orgulho a família. Para Dona Nilda, o filho é um exemplo de conduta e humildade.
— A gente sempre morou em comunidade, mas nunca passou pela minha cabeça ver meu filho virar bandido. Mesmo que ele não fosse jogador, ia estudar, fazer faculdade, ter um futuro bom — assegura a mãe.
O carinho pela comunidade continua, mas o passado no Alemão ficou para trás. Para facilitar a vida de Caio, a família se mudou para a Taquara, com a ajuda de quem Dona Nilda considera um anjo da guarda: o empresário Marcelo Bastos, da BR Foot, empresa que gerencia a carreira de Caio Rangel.
— A gente se mudou porque às vezes o Caio não podia sair para treinar ou voltar para casa por causa do tiroteio. Hoje é mais tranquilo, graças ao Marcelo também, que é um anjo nas nossas vidas. Eu e o Beto fomos o alicerce do Caio, mas o Marcelo ajudou muito. Virou um parente.
Quando faz um balanço do que já viveu, Caio tem a certeza do caminho que seguiu.
— Muitos amigos foram para o tráfico e morreram. Eu sabia que não valia a pena. Hoje estou vendo o resultado. Ouvir os pais é o segredo para sempre fazer as melhores escolhas.
— O Caio jogava muito e sempre vinham as ofertas de ajuda para ele participar do campeonato do pessoal lá de cima — lembra Dona Nilda, referindo-se aos traficantes . — Para um garoto, R$ 50 por partida era um dinheiro bom. Mas o Beto sempre foi firme quanto a isso também.
— Ele já treinava no Flamengo. Eu sempre arrumava um jeito de dizer que não podia — emenda o pai.
O rumo vitorioso que a carreira de Caio tomou enche de orgulho a família. Para Dona Nilda, o filho é um exemplo de conduta e humildade.
— A gente sempre morou em comunidade, mas nunca passou pela minha cabeça ver meu filho virar bandido. Mesmo que ele não fosse jogador, ia estudar, fazer faculdade, ter um futuro bom — assegura a mãe.
O carinho pela comunidade continua, mas o passado no Alemão ficou para trás. Para facilitar a vida de Caio, a família se mudou para a Taquara, com a ajuda de quem Dona Nilda considera um anjo da guarda: o empresário Marcelo Bastos, da BR Foot, empresa que gerencia a carreira de Caio Rangel.
— A gente se mudou porque às vezes o Caio não podia sair para treinar ou voltar para casa por causa do tiroteio. Hoje é mais tranquilo, graças ao Marcelo também, que é um anjo nas nossas vidas. Eu e o Beto fomos o alicerce do Caio, mas o Marcelo ajudou muito. Virou um parente.
Quando faz um balanço do que já viveu, Caio tem a certeza do caminho que seguiu.
— Muitos amigos foram para o tráfico e morreram. Eu sabia que não valia a pena. Hoje estou vendo o resultado. Ouvir os pais é o segredo para sempre fazer as melhores escolhas.
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