A famosa frase: "A vida é tipo roda gigante, hoje você está por cima, amanhã por baixo" pode ser aplicada para a curta carreira do meia
Rodolfo no Flamengo. O atleta, revelado pelo Madureira, teve um começo
de ano promissor, quando chamou a atenção da torcida por sua habilidade e
personalidade e desbancou Carlos Eduardo, mais cara contratação do ano,
que ficou no banco de reservas.
Após a troca de Dorival Júnior por Jorginho à frente do comando
técnico, o meia continuou a ter oportunidades como titular, mas,
subitamente, foi sacado do time, não figurando nem entre os reservas
desde a partida com o Campinense, em Juiz de Fora, no último dia 15 de
maio. Se antes Carlos Eduardo e Adryan esperavam por uma chance,
enquanto Rodolfo realizava boas apresentações, agora é a vez dele
aguardar no fim da fila.
Sem esconder uma ponta de tristeza e frustração pelo fato de perder
espaço no grupo, o armador evita um embate com o ex-técnico Jorginho,
explica o que foi lhe dito no momento da barração e garante estar
tranquilo, confiante de que a sua hora chegará.
- Estou encarando da melhor forma possível. Ninguém gosta de ficar
fora. Ele (Jorginho) falou para eu não desanimar, que tinha outras
opções e para manter a cabeça erguida. Foi uma opção e eu a respeito.
Ele trocava um ou dois jogadores, querendo fazer o melhor possível para o
Flamengo. Vou trabalhar muito para mostrar serviço e reconquistar meu
espaço, principalmente com a chegada de um novo treinador - afirmou
Rodolfo.
Rodolfo em ação na sua última partida como titular na equipe principal, diante do Duque de Caxias (Foto: RUDY TRINDADE/FRAME/AGÊNCIA ESTADO)
Com o retrospecto de oito vitórias, dois empates e três derrotas nas 13
partidas em que esteve em campo, com direito a um gol (diante do
Bangu), e três assitências, o jogador considerou como positiva as suas
atuações nesses primeiros seis meses no clube.
- Gostei do meu desempenho. Contra o Bangu, quando fiz gol, Madureira,
Quissamã, na estreia, acho que fui bem. Na Copa do Brasil, diante do
Remo, também. Mas sei que tenho muito a evoluir - avaliou o armador.
Por causa do longo Campeonato Brasileiro, Rodolfo diz acreditar que as
oportunidades aparecerão, cedo ou tarde, e que não vê a hora de voltar a
fazer o que mais gosta.
- O Brasileiro tem jogos toda quarta e domingo e o próximo treinador
vai precisar de elenco. Será uma boa oportunidade para eu voltar a
jogar, ganhar ritmo e evoluir. Estou com muita saudade de jogar e não
vejo a hora de voltar para poder ajudar a equipe - confessou.
Canhoto, o menino de 20 anos revelou em que posição se sente mais à vontade dentro de campo.
- Gosto de atuar mais centralizado ou pela direita, onde posso puxar
para o meio e chutar. Para um canhoto é bom. Mas jogo onde me escalarem -
completou.
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