quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Zinho pede suspensão do Brasileirão com polêmica de Inter x Palmeiras

para tudo! (Pedro Kirilos / Agência o Globo) 
No momento atual do Campeonato Brasileiro, o campo e bola muitas vezes têm ficado em segundo plano. Entram em campo decisões dos tribunais e também da CBF. Diretor de futebol do Flamengo, Zinho acredita que a competição deveria ser paralisada até que se tenha uma definição sobre a polêmica envolvendo o confronto entre Palmeiras e Internacional, e o gol de mão de Barcos, confirmado, e depois anulado pelo árbitro.

- O problema do Palmeiras entrando na Justiça, foi gol de mão, o juiz não deu. Cara, tem que parar o campeonato. Está bom, não somou os pontos. Mas e agora? Vai julgar isso quando? Vai decidir quando? Vários clubes estão interessados no resultado... Como vai ser isso? Para as rodadas, julga, vê o que vai dar, depois continua. Não estou dizendo que o Palmeiras está errado, está no direito dele. Mas o Inter também, o gol foi de mão. Mas vai esperar julgar até quando? – questionou Zinho.

O diretor de futebol do Flamengo destacou que todos os times que se sintam prejudicados têm o mesmo direito, e citou um erro da arbitragem contra o Flamengo no empate em 1 a 1 com o Cruzeiro, no Engenhão, quando Liedson teve um gol legal anulado quase no fim da partida.

- Então, o Flamengo também vai entrar. O nosso gol contra o Cruzeiro foi legal, legal. Dizem: “ah, mas foi um erro do bandeirinha”. Quem garante que não falaram no ouvido dele? Todos os clubes que se sentirem prejudicados no campeonato podem entrar com uma ação e o campeonato vai parar. Está ficando chato isso no futebol. Estão tendo muitas brechas... - destacou o diretor.

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva pediu à CBF que não compute ainda os pontos do Internacional na vitória sobre o Palmeiras por 2 a 1, no último sábado, já que existe a alegação de que houve interferência externa na anulação do gol de Barcos. O julgamento da partida ainda não tem data conhecida, mas a previsão de Flavio Zveiter, presidente do STJD, é que uma sessão extraordinária analise o caso no dia 14 de novembro.



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