Além do fraco desempenho do time no Campeonato Brasileiro, a gestão de
Patricia Amorim tem sido criticada pela dificuldade nas contratações. Na
última quinta-feira, após ser comunicada pelo diretor de futebol Zinho
sobre o insucesso na tentativa de fechar com o meia Riquelme,
a presidente mostrou-se desnorteada com o fracasso da negociação e
tentou argumentar, dizendo até que o clube poderia abrir o cofre e
aumentar a oferta. O dirigente, que havia cumprido todas as exigências
do argentino, avisou que não adiantaria insistir.
Além da questão técnica, a chegada de um camisa 10 serviria também como trunfo político da presidente. Desde a saída conturbada de Ronaldinho Gaúcho, Patricia Amorim tenta dar uma resposta, tentando trazer um jogador de nome. A dirigente se aproximou do futebol nos últimos dias, alimentou esperança, mas acabou por amargar mais um "não". Além de Riquelme, o zagueiro Juan, que trocou o Roma-ITA pelo Inter, e o meia Diego, do Wolfsburg-ALE, foram tentativas frustradas.
- Me preocupo em fortalecer o trabalho do Zinho. Quem fala pelo futebol é o Zinho. A gente tem vice-presidentes que o acompanham, ele é um executivo atuante. Se as coisas não saíram, não era para sair mesmo. No caso do Riquelme, o Flamengo deu todas as garantias e fez todo o trabalho necessário. E a gente leu na imprensa hoje (sexta-feira) que o Boca (Juniors) só liberaria por empréstimo. Em relação ao trabalho com o agente dele foi tudo bem feito. No caso do Juan, a gente gostaria muito, mas temos um teto (salarial), temos uma realidade. Procuro passar essa segurança para o trabalho dele (Zinho), para que ele tenha autonomia e força para trabalhar. Não tem nenhuma tragédia, algo absurdo.
A avaliação que a presidente faz do elenco rubro-negro é positiva.
- Eu penso que o nosso time é extremamente capaz, um time bastante razoável. Temos jogadores experientes como o Léo Moura, Ibson, Vagner Love, o Cáceres chegou agora. E se quiser tem Adryan, Mattheus, Thomás. A gente tem peças de reposição. Está bom. Os resultados não vieram, por isso a gente tem que se preocupar. Temos sempre a intenção de reforçar o nosso time. Bons jogadores sempre interessam ao Flamengo. Pelo que o Zinho me passa, não tem nada fechado. Fechou a janela internacional, mas tem o mercado nacional – disse Patricia.
No caso de atletas da Série A, o Flamengo pode contratar aqueles que ainda não passaram o limite de seis jogos por seus clubes, mas nomes de peso não estão disponíveis. Ao longo da sexta-feira, último dia da janela de transferências internacionais, os dirigentes tentaram contratar o meia Diego Morales, do Tigre-ARG. O vice de futebol Paulo César Coutinho foi a Buenos Aires, mas passou em branco. O zagueiro Sidnei, do Benfica-POR, também entrou na lista de possíveis reforços, mas não passou disso.
- Para jogar no Flamengo tem que de fato ter muita disposição. O Flamengo é sempre um clube muito visado. A gente não sabe o que acontece nos outros clubes, mas no Flamengo tudo é uma notícia, um acontecimento. Às vezes isso pode assustar alguns jogadores. Não assustou o Love, o Ibson. Estou tentando reproduzir palavras do próprio Zinho. Não é fácil. Ser presidente de um clube menor é mais fácil que ser presidente do Flamengo. A gente vai trabalhando, temos trabalhado. Ano passado foi um ano que ficamos um bom tempo invictos, chegamos à Libertadores. Esse ano está mais difícil, às vezes as coisas não fluem. Continuo muito confiante no grupo. Claro que sempre que chega mais uma peça soma. Às vezes o resultado não acontece, chega uma peça nova e traz um comportamento mais solto - comentou a presidente.
Assim como Zinho e o técnico Joel Santana, a mandatária aposta nos garotos revelados na base para a sequência da temporada.
- Se não vier ninguém, a gente vai jogar de igual para igual com todos os times com o grupo que temos, revelando os meninos, que são a marca do nosso trabalho. Do Paulo Victor ao Marllon, passando por Thomás, Negueba, Adryan, Mattheus, Diego Maurício, Muralha, Luiz Antonio. É um momento mais delicado, mais difícil. Vamos ver se o Flamengo joga bem contra o Cruzeiro e consegue trazer uma vitória para que a gente possa ter uma semana mais tranquila. Cada rodada é uma novela, uma emoção.
Patricia Amorim pediu licença da presidência do Flamengo e vai viajar na próxima quinta-feira para Londres para descansar e acompanhar a participação dos atletas rubro-negros nos Jogos Olímpicos. Ela ficará por lá até o dia 3 de agosto. Na ausência dela, o vice-presidente Hélio Paulo Ferraz assume.
O Flamengo enfrenta o Cruzeiro neste domingo, às 16h (de Brasília), no estádio Independência, em Belo Horizonte. O time tem 15 pontos e está em décimo.
Além da questão técnica, a chegada de um camisa 10 serviria também como trunfo político da presidente. Desde a saída conturbada de Ronaldinho Gaúcho, Patricia Amorim tenta dar uma resposta, tentando trazer um jogador de nome. A dirigente se aproximou do futebol nos últimos dias, alimentou esperança, mas acabou por amargar mais um "não". Além de Riquelme, o zagueiro Juan, que trocou o Roma-ITA pelo Inter, e o meia Diego, do Wolfsburg-ALE, foram tentativas frustradas.
- Me preocupo em fortalecer o trabalho do Zinho. Quem fala pelo futebol é o Zinho. A gente tem vice-presidentes que o acompanham, ele é um executivo atuante. Se as coisas não saíram, não era para sair mesmo. No caso do Riquelme, o Flamengo deu todas as garantias e fez todo o trabalho necessário. E a gente leu na imprensa hoje (sexta-feira) que o Boca (Juniors) só liberaria por empréstimo. Em relação ao trabalho com o agente dele foi tudo bem feito. No caso do Juan, a gente gostaria muito, mas temos um teto (salarial), temos uma realidade. Procuro passar essa segurança para o trabalho dele (Zinho), para que ele tenha autonomia e força para trabalhar. Não tem nenhuma tragédia, algo absurdo.
A avaliação que a presidente faz do elenco rubro-negro é positiva.
- Eu penso que o nosso time é extremamente capaz, um time bastante razoável. Temos jogadores experientes como o Léo Moura, Ibson, Vagner Love, o Cáceres chegou agora. E se quiser tem Adryan, Mattheus, Thomás. A gente tem peças de reposição. Está bom. Os resultados não vieram, por isso a gente tem que se preocupar. Temos sempre a intenção de reforçar o nosso time. Bons jogadores sempre interessam ao Flamengo. Pelo que o Zinho me passa, não tem nada fechado. Fechou a janela internacional, mas tem o mercado nacional – disse Patricia.
No caso de atletas da Série A, o Flamengo pode contratar aqueles que ainda não passaram o limite de seis jogos por seus clubes, mas nomes de peso não estão disponíveis. Ao longo da sexta-feira, último dia da janela de transferências internacionais, os dirigentes tentaram contratar o meia Diego Morales, do Tigre-ARG. O vice de futebol Paulo César Coutinho foi a Buenos Aires, mas passou em branco. O zagueiro Sidnei, do Benfica-POR, também entrou na lista de possíveis reforços, mas não passou disso.
- Para jogar no Flamengo tem que de fato ter muita disposição. O Flamengo é sempre um clube muito visado. A gente não sabe o que acontece nos outros clubes, mas no Flamengo tudo é uma notícia, um acontecimento. Às vezes isso pode assustar alguns jogadores. Não assustou o Love, o Ibson. Estou tentando reproduzir palavras do próprio Zinho. Não é fácil. Ser presidente de um clube menor é mais fácil que ser presidente do Flamengo. A gente vai trabalhando, temos trabalhado. Ano passado foi um ano que ficamos um bom tempo invictos, chegamos à Libertadores. Esse ano está mais difícil, às vezes as coisas não fluem. Continuo muito confiante no grupo. Claro que sempre que chega mais uma peça soma. Às vezes o resultado não acontece, chega uma peça nova e traz um comportamento mais solto - comentou a presidente.
Assim como Zinho e o técnico Joel Santana, a mandatária aposta nos garotos revelados na base para a sequência da temporada.
- Se não vier ninguém, a gente vai jogar de igual para igual com todos os times com o grupo que temos, revelando os meninos, que são a marca do nosso trabalho. Do Paulo Victor ao Marllon, passando por Thomás, Negueba, Adryan, Mattheus, Diego Maurício, Muralha, Luiz Antonio. É um momento mais delicado, mais difícil. Vamos ver se o Flamengo joga bem contra o Cruzeiro e consegue trazer uma vitória para que a gente possa ter uma semana mais tranquila. Cada rodada é uma novela, uma emoção.
Patricia Amorim pediu licença da presidência do Flamengo e vai viajar na próxima quinta-feira para Londres para descansar e acompanhar a participação dos atletas rubro-negros nos Jogos Olímpicos. Ela ficará por lá até o dia 3 de agosto. Na ausência dela, o vice-presidente Hélio Paulo Ferraz assume.
O Flamengo enfrenta o Cruzeiro neste domingo, às 16h (de Brasília), no estádio Independência, em Belo Horizonte. O time tem 15 pontos e está em décimo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário