O empresário e irmão de Ronaldinho Gaúcho, Roberto de Assis Moreira,
concedeu depoimento nesta quinta-feira na Comissão Parlamentar de
Inquérito movida pela Câmara de Vereadores de Porto Alegre para
investigar as contas e os repasses dos contratos assinados entre o
Instituto Ronaldinho Gaúcho [IRG] e a prefeitura. Na oportunidade, Assis
revelou que depositou em juízo o valor cobrado pelos vereadores que
criaram a CPI. A medida visa ganhar tempo para provar que tudo no IRG
foi de forma lícita, consciente e tranquila com o intuito de ajudar a
comunidade porto-alegrense.
O ex-jogador e agora empresário negou qualquer problema com os convênios firmados para atender e beneficiar jovens carentes da capital do Rio Grande do Sul e lembrou que todos os repasses só foram feitos depois de “rígida sistemática de apresentação de contas”. O empresário também estranhou que a última análise das contas do projeto “Gols e Letras”, apresentadas em março de 2010, tenha sido finalizada somente em março de 2012, já que as demais foram aprovadas por diversas secretarias.
"Nós sempre quisemos que o Município gerisse a parte financeira e pedagógica do trabalho. Quanto à dívida de R$ 354 mil que a Prefeitura está cobrando do IRG por irregularidades nas contas apresentadas pelo instituto, informo que o IRG já depositou em juízo os valores. Garantimos que o ente público jamais terá qualquer prejuízo na relação com o instituto”, afirmou o depoente.
O ex-jogador e agora empresário negou qualquer problema com os convênios firmados para atender e beneficiar jovens carentes da capital do Rio Grande do Sul e lembrou que todos os repasses só foram feitos depois de “rígida sistemática de apresentação de contas”. O empresário também estranhou que a última análise das contas do projeto “Gols e Letras”, apresentadas em março de 2010, tenha sido finalizada somente em março de 2012, já que as demais foram aprovadas por diversas secretarias.
"Nós sempre quisemos que o Município gerisse a parte financeira e pedagógica do trabalho. Quanto à dívida de R$ 354 mil que a Prefeitura está cobrando do IRG por irregularidades nas contas apresentadas pelo instituto, informo que o IRG já depositou em juízo os valores. Garantimos que o ente público jamais terá qualquer prejuízo na relação com o instituto”, afirmou o depoente.
Os papéis que comprovam o depósito serão avaliados pelos integrantes da
mesa diretoria nos próximos dias. Vereadores que são contra a CPI
pediram o encerramento da comissão alegando que diante da informação do
depósito judicial a investigação perdeu o objeto. Porém, o presidente da
CPI, vereador Mauro Pinheiro [PT] recebeu o requerimento, mas afirmou
que irá indeferi-lo por contrariar as regras da Câmara.
Assis garantiu que o sonho da família de ajudar a população necessitada
de Porto Alegre ainda não acabou. Lamentou o fechamento do IRG e
declarou que a atitude foi tomada por considerar injusto o Instituto
assumir custos com transporte, segurança e manutenção enquanto eram
beneficiadas apenas crianças das escolas municipais. "Não vendemos um
sonho que não se realizou. O IRG funcionou por vários anos e, talvez com
novos parceiros, possa voltar a atuar. Mas as tentativas de mostrar que
o IRG não era sério, mexeram conosco", declarou ao site da Câmara de
Vereadores de Porto Alegre.
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