domingo, 20 de maio de 2012

Ronaldinho segue com poderes ilimitados no Flamengo


As imagens de Sport 1 x 1 Flamengo (Foto: Aldo Carneiro)
Nem mesmo a terceira troca no departamento de futebol do Flamengo que aconteceu com a chegada de Zinho é capaz de determinar o fim aos poderes de Ronaldinho Gaúcho no clube.

A atuação pífia diante do Sport, na estreia no Brasileirão, fomentou novas críticas internas ao camisa 10, mas ele segue intocável perante os poderes rubro-negros.

A nova indisciplina do astro do Fla, oficialmente, não foi passada à presidente do clube pelo diretor executivo de futebol, que assumiu o cargo na semana passada. Zinho chegou a ter uma conversa com o jogador em Recife. Ronaldinho, porém, ficará, por ora, impune.

Publicamente, o fato de que o atacante chegou embriagado no treino da última quarta-feira no Ninho do Urubu vem sendo encoberto. Apesar de ser confirmado por pessoas dentro do clube, o deslize, não será passível de punição.

A mandatária do Fla, Patricia Amorim, estava em viagem à Alemanha para acompanhar a final da Liga das Campeões, no sábado, quando a polêmica envolvendo o jogador estourou.

No retorno dela ao clube, ela voltará a ser cobrada para que limites sejam impostos a Ronaldinho. Pessoas ligadas à presidente temem que uma nova crise seja instaurada no futebol do Flamengo.

No início do ano, alguns dos principais nomes da cúpula rubro-negra se aliaram a Ronaldinho e uma guerra fria interna estourou.

O treinador na época, Vanderlei Luxemburgo, exigiu uma mudança de postura do astro, assim como o antigo diretor de futebol, Luiz Augusto Veloso. Ronaldinho havia cometido indisciplina durante a pré-temporada do Flamengo em Londrina, antes da viagem à Bolívia, para a disputa da primeira fase da Copa Santander Libertadores.

Na queda de braço entre os poderes, porém, prevaleceu o desejo do atacante e os dois nomes importantes no futebol do Flamengo deixaram o clube.

Solução paliativa
Patricia Amorim apostou em Paulo César Coutinho, como novo vice de futebol, como o responsável por contornar as turbulências no futebol, especialmente as polêmicas de Ronaldinho. O dirigente, entretanto, também tornou-se refém do atacante e não vê um braço forte para impor limites ao astro.



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