O São José encontrou a porta fechada. O caminho da cesta tinha além de
Caio Torres e Kammerichs, os dois xerifes habituais, mais três
empenhados defensores. Sem falar em David Jakcson, que se agigantava nos
rebotes e ainda estava com a mão calibrada. Foi assim que o Flamengo
construiu a sua vitória no primeiro jogo da melhor de cinco semifinal
contra o rival paulista, que teve a melhor campanha na fase de
classificaçao. Nesta terça-feira, outra vez num Tijuca lotado, o
Rubro-Negro passou três minutos de sufoco no segundo quarto, e só: 84 a
68 (41 a 33). Em noite inspirada de David Jackson, cestinha da partida
(17 pontos e nove rebotes), e de seus pivôs, o Rubro-Negro sai na frente
na briga pela vaga na decisão do campeonato. Dedé, também com 17
pontos, foi o principal pontuador do São José.
- Esse primeiro jogo era em casa e tínhamos que mostrar intensidade e
começar bem forte para poder construir essa vantagem de 1 a 0. A nossa
defesa esteve num bom dia e conseguimos marcar muito bem o São José -
disse David Jackson.
O americano lembrou das dificuldades enfrentadas pelo Rubro-Negro nas
quartas de final com o Uberlândia e mostrou otimismo para os próximos
jogos com o São José.
- O fato de ter ido para o quinto jogo com o Uberlândia não foi bom.
Ainda assim, serviu para o time crescer. Algumas vezes jogamos bem,
outras vezes não. Mas estamos confiantes. Eu, particularmente, gosto
muito dessa fase do campeonato, quando quatro times estão na briga para
chegar à decisão. Estou muito motivado - completou o ala-armador do
Flamengo.
O São José tem a chance de empatar a série na próxima sexta-feira (18), em casa, às 19h.
O jogo
Desde o primeiro minuto o Flamengo mostrou que o adversário não teria
vida fácil. O garrafão estava bem guardado pelo quinteto rubro-negro. Na
lateral da quadra, o técnico Gonzalo García gritava, orientava os
pupilos para não deixarem o rimo cair. Eles obedeciam. E o São José
sofria. Sem conseguir passar pelo paredão, procurava a linha de três. De
lá, tinha algum sucesso e evitava que o time anfitrião fugisse no
placar (18 a 16). Mas a pressão era demais. Dentro da quadra e fora
dela.
A resistência terminou assim que o ala-pivô foi para o banco. Régis Marrelli trocava as peças, tentava imprimir velocidade, mas nada funcionava. A equipe paulista errava passes, desperdiçava as boas oportunidades criadas e via o adversário manter a agressividade. Caio Torres corria, queria jogo, tinha fome de bola e Marcelinho Machado fazia a sua vontade. A essa altura, o Flamengo já tinha 25 a 16. Kammerichs aumentou a frente e, na última bola, Murilo diminuiu com um tapinha: 27 a 18.
O São José continuava perdido. A marcação não conseguia conter o ímpeto rubro-negro, que anotou sete pontos seguidos contra nenhum do rival. Com Caio, Kammerichs e David Jackson atentos nos rebotes, os anfitirões ligavam contra-ataques e abriam 14 pontos de frente (36 a 22). Murilo e seus companheiros não se abateram. Apostaram nos chutes longos e, de três em três, foram se aproximando. Restando três minutos para o fim do segundo quarto, um choque entre Chico e Kammerichs levou o pivô do Flamengo para o banco. Com parte dos reservas em quadra, o time não defendia como antes e passou sufoco ao ver os visitantes cortarem a diferença para apenas 36 a 33. No finalzinho, uma cesta de Hayes e uma bola de três de Marcelinho fizeram a torcida respirar: 41 a 33.
A resistência terminou assim que o ala-pivô foi para o banco. Régis Marrelli trocava as peças, tentava imprimir velocidade, mas nada funcionava. A equipe paulista errava passes, desperdiçava as boas oportunidades criadas e via o adversário manter a agressividade. Caio Torres corria, queria jogo, tinha fome de bola e Marcelinho Machado fazia a sua vontade. A essa altura, o Flamengo já tinha 25 a 16. Kammerichs aumentou a frente e, na última bola, Murilo diminuiu com um tapinha: 27 a 18.
O São José continuava perdido. A marcação não conseguia conter o ímpeto rubro-negro, que anotou sete pontos seguidos contra nenhum do rival. Com Caio, Kammerichs e David Jackson atentos nos rebotes, os anfitirões ligavam contra-ataques e abriam 14 pontos de frente (36 a 22). Murilo e seus companheiros não se abateram. Apostaram nos chutes longos e, de três em três, foram se aproximando. Restando três minutos para o fim do segundo quarto, um choque entre Chico e Kammerichs levou o pivô do Flamengo para o banco. Com parte dos reservas em quadra, o time não defendia como antes e passou sufoco ao ver os visitantes cortarem a diferença para apenas 36 a 33. No finalzinho, uma cesta de Hayes e uma bola de três de Marcelinho fizeram a torcida respirar: 41 a 33.
Com os titulares de volta, o volume de jogo subiu no terceiro período. O
Flamengo tomou as rédeas da partida, fez 50 a 39 e levou a arquibancada
à loucura. São José tinha em Fulvio sua melhor opção, já que Murilo
carregava três faltas na conta. O armador tentava resolver o problema
sozinho e pedia empenho dos companheiros. Com iniciativas individuais, a
equipe paulista arrancava para a cesta tentando pegar o garrafão menos
protegido. Mas a vantagem continuava a girar na casa dos 12 pontos.
Marcelinho já encontrava mais espaços e arriscava mais. David Jackson
seguia dando trabalho aos adversários.
Marcelinho comemora cesta do Flamengo diante do São José (Foto: Fernando Azevedo / Fla Imagem)
E o time paulista balançava a cabeça. Se irritava com a arbitragem, com
as falhas e com o toco de Hayes em Jefferson. Com 60 a 45, o
Rubro-Negro não se acomodava. Tinha fresca na memória a reação esboçada
pelo São José no segundo quarto. A equipe trabalhava a bola e marcava
firme. Encontrava Hayes desmarcado para mais três pontos. A cantoria não
parava na arquibancada e marcava o ritmo do Flamengo, que fechou o
período em 67 a 51.
Apesar do esforço, São José via mais do mesmo. O placar continuava
comandado pelos donos da casa. O apetite seguia igual: 77 a 56. Mesmo
com Caio Torres vendo tudo do banco, o Flamengo manteve a pegada. Os
arremessos dos visitantes paravam no aro. Com 82 a 61, administrava a
frente. Hayes aproveitava para levantar a torcida, fazendo uma
enterrada. Dali em diante, e faltando dois minutos para o fim, a
arquibancada já acompanhava a tudo de pé. A fria noite no Rio foi
aquecida pela vitória dos comandados de Gonzalo García.
- O Flamengo fez o papel dele, que era ganhar o primeiro jogo em casa.
Não fizemos uma boa partida, mas nada muda nada na série. Ainda temos
nossas três confrontos em São José e, agora com uma pressão maior, temos
que fazer a nossa parte - disse o armador Fulvio, que anotou 15 pontos
no jogo.
Confira as datas do confronto entre São José e Flamengo:
15/05 (Terça-feira)
Flamengo 84 x 68 São José
Flamengo 84 x 68 São José
18/05 (Sexta-feira)
19h – São José x Flamengo
20/05 (Domingo)
21h15 – São José x Flamengo
25/05 (Sexta-feira)
21h – Flamengo x São José *
27/05 (Domingo)
18h – São José x Flamengo *
* se necessário
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