domingo, 22 de abril de 2012

Léo Moura: ‘Carioca vai decidir o nosso primeiro semestre’


Léo Moura treino Flamengo (Foto: Alexandre Vidal / Fla imagem)
Um jogo. Noventa minutos que podem aliviar a crise ou evidenciar a ebulição em que vive o Flamengo. Neste domingo, o time não joga só pela vaga na decisão da Taça Rio. A partida contra o vasco, às 16h (de Brasília), no Engenhão, coloca em xeque um semestre inteiro. Léo Moura sabe disso e demonstra preocupação com o que pode ocorrrer em caso de novo fracasso. Há uma semana, o time saiu da Libertadores na primeira fase e viu o principal objetivo do ano ruir.

- Por se tratar de uma semifinal e por se tratar de Flamengo, sempre existe essa pressão. Temos de saber separar. Todo mundo gosta de jogar um clássico, é um rival nosso. Se queremos ir à final, temos que entrar no jogo com dedicação. Saímos de uma competição importante, e o Carioca vai decidir o nosso primeiro semestre. Tomara que a gente volte a trilhar o caminho dos títulos. O Flamengo não pode deixar de conquistar títulos. Sei como isso é ruim aqui, a pressão cresce. Tomara que aconteça a partir do jogo contra o vasco.

Em caso de empate no tempo normal, a definição do classificado será nos pênaltis. O vencedor do clássico vai jogar a decisão do returno contra o Botafogo, que derrotou o Bangu por 4 a 2 neste sábado. Além do clima tenso, existe a rivalidade. Léo não é do estilo que provoca, mas com sutileza também é irônico.

- Estamos vacinados contra isso. Na outra semifinal (da Taça Guanabara), o vasco ganhou, e o Alecsandro disse que a sequência de vitórias do Flamengo tinha acabado, mas no jogo passado nós vencemos (penúltima rodada da Taça Rio) e ficamos quietos. Não precisamos falar. É entrar ali, pensar no adversário e não em provocações. Tem que deixar isso para o torcedor. Só temos de pensar em vencer e conquistar títulos. Os títulos falam, né? Não precisa ficar debochando de ninguém.

O resultado da semifinal também pode determinar o futuro de Joel Santana. A presidente Patricia Amorim não garantiu o emprego do treinador em caso de eliminação. Léo diz que o técnico merece a dedicação total do grupo.

- Sou supeito para falar. O Joel é um cara com quem trabalhei outras vezes, sei o quanto ele é bom, tem coração grande, respeita todo mundo, dá liberdade para todos. É difícil encontrar um treinador que deixa tão à vontade. O grupo também joga para um treinador como esse. Temos de dar continuidade para que ele fique.



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