A relação entre Vagner Love, Flamengo e torcida norteia um
projeto inédito da Olympikus para o atacante. Parceiro do clube no
pagamento de parte dos salários de Love, o grupo alinhava os detalhes
finais para ter o camisa 99 como o primeiro jogador garoto-propaganda
exclusivo da marca no Brasil.
No caso do Artilheiro do Amor, a
Olympikus arca com 10% dos cerca de R$ 500 mil mensais que o atacante
recebe no Rubro-Negro, mas não tem o direito de usar a imagem de Love na
divulgação da marca.
A empresa, então, decidiu
negociar diretamente com o atacante um contrato de fornecimento de
material esportivo, mas que não se restringe apenas ao uso de peças da
Olympikus em aparições públicas.
O projeto inclui a criação de uma marca para Love e também de uma linha de produtos do jogador.
As conversas acontecem desde que o Flamengo negociava a compra do atacante ao CSKA (RUS) entre o fim de 2011 e o início deste ano.
Desde
que deixou o clube russo, Love não renovou o contrato que tinha desde
os 18 anos com a Adidas por causa das conversas com a Olympikus. Ele,
inclusive, tem jogado com uma chuteira sem marca. Esse foi outro motivo,
além do prestígio e da identificação do jogador com o Flamengo, para as
negociações entre as partes.
O tempo desse novo contrato
ainda não foi definido. A única certeza é de que a Olympikus arcará com
10% do salário de Love até o fim de 2014, quando terminará o vínculo da
empresa com o Flamengo.
No futebol brasileiro, o grupo
Vulcabrás, que opera as marcas Olympikus e Reebok no país, tem contrato
de fornecimento de material apenas com dois jogadores: Guiñazú e Rogério
Ceni.
Plano visa aumentar retorno para empresa
A
estratégia que é desenvolvida pela Olympikus com Vagner Love como vedete
é uma maneira de a empresa ter um retorno que não fique restrito à
venda de camisas.
O grupo também subsidia o Flamengo no
pagamento do salário de Deivid. E auxílio semelhante havia sido
concedido a Adriano, entre 2009 e 2010, quando o Imperador vestiu a
camisa rubro-negra.
Nesses dois casos, os lucros limitavam-se à
participação na venda das camisas, algo que já aconteceria pelo fato
simples fato de a empresa ser a fornecedora do Fla.
O contrato
de imagem assinado entre os jogadores e o clube permite que a Olympikus
possa divulgar fotos dos jogadores em banners apenas quando aparecer
três quartos do grupo. Fotos individuais ou com um número pequeno dos
atletas exige o pagamento, por parte da Olympikus, pelo uso da imagem.
Em
2009, a empresa tentou fazer um projeto semelhante com o goleiro Bruno.
A ideia não avançou, porém, pelo fato de o goleiro ter sido preso
acusado de assassinato.
A parceria que se desenha
Olympikus, Love e Flamengo
A
empresa arca com 10% dos cerca de R$ 500 mil que o atacante recebe no
Flamengo. A ajuda será concedida até o fim de 2014, quando terminará o
contrato do grupo com o clube. Esse tipo de parceria entre a empresa e o
Fla acontece com Deivid e já foi usada também na passagem de Adriano
pelo clube.
Olympikus e Love
Identificação
de Love com o Flamengo fomentou a criação de um projeto no qual o
jogador será o garoto-propaganda. Negociações acontecem desde o fim do
ano passado, quando o atacante já ensaiava seu retorno para o Fla.
O projeto
A
Olympikus propõe a Vagner Love a criação de uma marca que use o nome do
atacante e também uma linha de produtos, entre camisas e chuteiras.
Love e R10
Além
de todo o apelo que envolve a imagem de Love ao Flamengo, outro motivo
que favorece a assinatura do contrato é o fato de o atacante não ter
vínculo com outra empresa. Ele não renovou com a Adidas no fim do ano
passado. No caso de Ronaldinho, um dos empecilhos para um contrato
semelhante é a ligação do jogador com a Nike, que patrocina o atacante
individualmente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário