Depois do acerto do patrocínio master com a Procter & Gamble, o
Flamengo encaminhará ao Conselho Fiscal duas propostas de uso de um
espaço no ombro da camisa e no calção. Os acordos poderão gerar uma
receita de R$ 4,8 milhões até o fim deste ano.
As novas parceiras
são a Mobil, empresa multinacional de petróleo e gás dos Estados Unidos,
e a Brasil Brokers, grupo de vendas de imóveis na América Latina.
A
primeira terá a marca estampada do lado direito do calção e
desembolsará R$ 2,8 milhões ao clube. Já a segunda pagará R$ 2 milhões
para usar o espaço do ombro da camisa.
Apesar
de boa parte do conselho ser contra o loteamento da camisa, as novas
propostas deverão ser aprovadas para cumprir o cronograma traçado para
este ano, que previa R$ 22 milhões em arrecadação com publicidade na
camisa.
Caso os contratos sejam aprovados, o clube terá uma
receita total de R$ 21,8 milhões até dezembro, tendo seis logomarcas
expostas em todo o uniforme.
Para 2012, porém, o cenário será
diferente. A Traffic, parceira do clube na captação de patrocínios, e a
P&G, patrocinadora master até o fim deste ano, desejam exclusividade
de marcas na camisa.
A
solução, então, seria usar as outras modalidades do clube como
receptoras de patrocínios. A sugestão partiu do Conselho Fiscal do
clube.
Pelo acordo feito com o Rubro-Negro no início do ano, a
Traffic passa a ter lucro a partir de contratos superiores a R$ 30
milhões. O grupo não participou das negociações com a P&G. O acordo
foi costurado e intermediado por meio da 9ine, empresa de marketing
esportivo de Ronaldo.
Receitas próximas de dois clubes paulistas
Só pelos acordos fechados no segundo semestre, o Flamengo arrecadará R$ 10,8 milhões em quatro meses, o que renderá R$ 2,7 milhões por mês. Proporcionalmente, o valor colocaria o clube na condição de terceiro maior patrocínio do país, sendo superado apenas por Corinthians e São Paulo.
Só pelos acordos fechados no segundo semestre, o Flamengo arrecadará R$ 10,8 milhões em quatro meses, o que renderá R$ 2,7 milhões por mês. Proporcionalmente, o valor colocaria o clube na condição de terceiro maior patrocínio do país, sendo superado apenas por Corinthians e São Paulo.
Com R$ 21,8 milhões que entrarão nos cofres do clube
até o fim deste ano, porém, o Flamengo irá se tornar o sexto clube do
país com a maior receita gerada por meio de patrocínios.
Mesmo
antes de acontecer a aprovação dos contratos com a Mobil e a Brasil
Brokers nos próximos dias, o clube já recebeu cerca de R$ 6 milhões da
Procter & Gamble, dona das marcas Gillette e Duracell, outros R$ 9
milhões do Banco BMG pelo espaço ocupado na manga da camisa e mais R$ 2
milhões da TIM, que estampa a sua logomarca dentro do número.
O Flamengo estava sem patrocínio master desde 31 de janeiro, quando havia se encerrado o contrato do clube com a Batavo.
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