terça-feira, 16 de agosto de 2011

Conselho Fiscal questiona nova oferta de patrocínio para o Flamengo

O Conselho Fiscal do Flamengo vai apreciar na próxima quinta-feira as duas novas propostas de patrocínio recebidas pelo clube e debatidas pelo Conselho Diretor na última segunda. Uma delas, intermediada pela Traffic, é da empresa Brasil Brokers, do ramo imobiliário, e prevê o pagamento de R$ 2 milhões por quatro meses para estampar a marca no ombro da camisa. Neste caso, a parceira do Rubro-Negro na contratação de Ronaldinho Gaúcho não receberia comissão de agência.

A outra envolve o acordo judicial com a Cosan Combustíveis e Lubrificantes S.A. (Esso Brasileira de Petróleo Ltda). Costurado no fim do ano passado por Arthur Rocha, colaborador da gestão de Patricia Amorim e ex-vice geral do clube, ele prevê o encerramento da ação que arrasta-se por quase 16 anos mediante o recebimento de cerca de R$ 7,7 milhões. A Cosan acenou ainda com o pagamento de mais R$ 2,8 milhões para estampar a marca Mobil do lado esquerdo da barra do calção e na meia, num total de R$ 10,5 milhões.

O Conselho Fiscal, no entanto, faz questionamentos sobre este segundo contrato. Primeiro porque a Cosan protelou o cumprimento do acordo. A forma de pagamento e o tempo de contrato é outro ponto de interrogação.

- Há uma informação contraditória sobre isso. Primeiro chegou a informação de que seriam quatro meses. Depois, passou para 16 meses. A tendência é que o primeiro contrato passe com tranquilidade. Já esse que envolve o acordo com a Cosan terá de ser muito bem analisado – explicou o presidente do Conselho Fiscal, Leonardo Ribeiro.

A proposta apresentada pela Traffic para a barra da camisa, por enquanto, não foi aprovada e voltou para o campo das negociações. O anunciante pagaria R$ 6 milhões por 12 meses.

- A Traffic não foi clara sobre a empresa que queria apresentar - disse Leonardo Ribeiro.

A proposta de patrocínio do site de compras coletivas Felicidade Urbana para a barra traseira da camisa foi completamente descartada.

Defensora ferrenha de não transformar a camisa rubro-negra em um outdoor ambulante, a presidente Patricia Amorim se viu obrigada a rever seus conceitos. A dirigente, que na semana passada reconheceu que houve um erro estratégico, participou da reunião para a aprovação dos novos patrocínios.



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