O Conselho Fiscal do Flamengo vai apreciar na próxima quinta-feira as
duas novas propostas de patrocínio recebidas pelo clube e debatidas pelo
Conselho Diretor na última segunda. Uma delas, intermediada pela
Traffic, é da empresa Brasil Brokers, do ramo imobiliário, e prevê o
pagamento de R$ 2 milhões por quatro meses para estampar a marca no
ombro da camisa. Neste caso, a parceira do Rubro-Negro na contratação de
Ronaldinho Gaúcho não receberia comissão de agência.
A outra envolve o acordo judicial com a Cosan Combustíveis e
Lubrificantes S.A. (Esso Brasileira de Petróleo Ltda). Costurado no fim
do ano passado por Arthur Rocha, colaborador da gestão de Patricia
Amorim e ex-vice geral do clube, ele prevê o encerramento da ação que
arrasta-se por quase 16 anos mediante o recebimento de cerca de R$ 7,7
milhões. A Cosan acenou ainda com o pagamento de mais R$ 2,8 milhões
para estampar a marca Mobil do lado esquerdo da barra do calção e na
meia, num total de R$ 10,5 milhões.
O Conselho Fiscal, no entanto, faz questionamentos sobre este segundo
contrato. Primeiro porque a Cosan protelou o cumprimento do acordo. A
forma de pagamento e o tempo de contrato é outro ponto de interrogação.
- Há uma informação contraditória sobre isso. Primeiro chegou a
informação de que seriam quatro meses. Depois, passou para 16 meses. A
tendência é que o primeiro contrato passe com tranquilidade. Já esse que
envolve o acordo com a Cosan terá de ser muito bem analisado – explicou
o presidente do Conselho Fiscal, Leonardo Ribeiro.
A proposta apresentada pela Traffic para a barra da camisa, por
enquanto, não foi aprovada e voltou para o campo das negociações. O
anunciante pagaria R$ 6 milhões por 12 meses.
- A Traffic não foi clara sobre a empresa que queria apresentar - disse Leonardo Ribeiro.
A proposta de patrocínio do site de compras coletivas Felicidade Urbana
para a barra traseira da camisa foi completamente descartada.
Defensora ferrenha de não transformar a camisa rubro-negra em um outdoor ambulante, a presidente Patricia Amorim se viu obrigada a rever seus conceitos. A dirigente, que na semana passada reconheceu que houve um erro estratégico, participou da reunião para a aprovação dos novos patrocínios.
Defensora ferrenha de não transformar a camisa rubro-negra em um outdoor ambulante, a presidente Patricia Amorim se viu obrigada a rever seus conceitos. A dirigente, que na semana passada reconheceu que houve um erro estratégico, participou da reunião para a aprovação dos novos patrocínios.
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