O gosto pelo futebol, Darío aprendeu na família Bottinelli. Afinal, seu pai, Juan Carlos disputou a Terceira Divisão argentina, um irmão, Jonathan, é zagueiro do San Lorenzo e o outro, homônimo do pai, é goleiro de futsal. Mas o novo reforço do Flamengo se apega a um número desde que foi apresentado oficialmente: o 18. A paixão começou no San Lorenzo, clube no qual foi revelado.
Darío começou no futebol aos seis anos, em escolinhas na Argentina. Um pouco mais tarde, integrou as categorias de base do Boca Juniors. Mas após uma mudança no comando da base, El Pollo (Frango, em espanhol), como é conhecido, rumou ao San Lorenzo.
Lá, recebeu a camisa 18 e passou a levá-la como talismã.
– Ele sempre opta por essa camisa, porque acredita que lhe dá sorte. Começou no San Lorenzo com ela, depois passou a utilizá-la no Atlas e na Universidad Católica sempre que pôde – afirmou Juan Carlos, pai do novo meia do Fla.
Logo em sua chegada ao Rio de Janeiro, Bottinelli assinou por dois anos com o Flamengo e pediu a camisa 18. O número estava vago, mas sempre representou muita sorte para a torcida rubro-negra.
Afinal, seu último dono foi o xodó Obina, que com o 18 às costas fez o gol contra o Vasco na final da Copa do Brasil em 2006. Um divisor de águas na carreira do Anjo Negro na Gávea. Baixinho e com o número 18 às costas garantido, Bottinelli não se espanta com a pressão da torcida rubro-negra.
– Sei da pressão e da responsabilidade que é vestir a camisa do Flamengo. O Flamengo é uma equipe muito grande, com muita história no futebol – afirmou o argentino.
Contratado para ser o grande pilar de criação do meio de campo rubro-negro, Bottinelli talvez preferisse a 10, de Pet. Mas deu de ombros. Optou, mesmo, por ser conhecido como o camisa 18 da Gávea.
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