Depois de conquistar o hexa brasileiro, no dia 6 de dezembro, o sérvio foi suspenso no dia 31 de janeiro. E a punição durará pelo menos 12 dias, uma vez que, segundo o Rubro-Negro, o jogador treinará separadamente dos companheiros pelo menos até sexta-feira, dia 12.
O mais surpreendente, nessa história, é a indiferença de torcedores, companheiros e até mesmo da comissão técnica. Assim como a torcida canta, das arquibancadas: "que torcida é essa?", não seria nada de mais adaptá-la para perguntar: "que mistério é esse?".
O que teria feito Petkovic, além de discutir com Marcos Braz durante o intervalo do Fla-Flu, para merecer o afastamento, a solidão da Gávea, durante os treinos físicos? Segundo o LANCENET! apurou, o comportamento do sérvio mudou muito depois de sua excelente participação no Brasileiro. Alguns companheiros, mesmo que em silêncio, estariam insatisfeitos com o temperamento explosivo e contestador em demasia, do sérvio.
Andrade, que teve a oportunidade de pedir a reintegração do jogador, mas preferiu não se meter, não teria gostado da forma como fora interpelado por Pet, após comunicá-lo que seria substituído no Fla-Flu.
Até mesmo os torcedores se calaram diante da punição. Logo ao saber da notícia do afastamento, a facção Urubuzada ameaçou fazer um protesto contra a diretoria e em solidariedade a Pet. Mas isso não saiu do discurso. Com a Urubu Guerreiro, a mesma coisa.
Ambas as facções se dizem solidárias ao jogador, mas, efetivamente, nada fizeram para ajudá-lo a, pelo menos, cuidar da parte física juntamente com os companheiros no Ninho do Urubu.
– Acho que já era hora de o Pet ser reintegrado. Não entendo porque prorrogaram a punição, que seria somente até segunda-feira. O Marcos Braz é muito competente, mas ainda é jovem. Não pode agir sozinho, precisa que alguém esteja ao lado dele – comentou o ex-presidente Delair Dumbrosck, responsável pela volta de Petkovic à Gávea.
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