A base é antiga. Tem Bruno, Léo Moura, Juan, Ronaldo Angelim e Toró. Todos, com exceção do último, têm mais de 200 jogos pelo clube. Na ciranda das críticas e dos elogios, podem se orgulhar do currículo: são cinco títulos nos últimos quatro anos.
A epopeia começou na Copa do Brasil de 2006. Bruno foi contratado um mês depois do título. De longe, assistiu ao time vencer o vasco. Juan fez o gol da vitória por 1 a 0 na segunda partida. Léo Moura também teve participação decisiva.
O reconhecimento demorou. Faltava no currículo o Campeonato Brasileiro para apagar alguns fracassos marcantes.
- Esse título foi a consagração de uma geração que está no clube desde 2005 e 2006. É, principalmente, uma base defensiva. Com certeza todos esses jogadores que estão desde essa época merecem muito esse título. Já passamos por muita coisa no Flamengo – disse o zagueiro Ronaldo Angelim.
A questão polêmica, agora, é pontuar a qual patamar da geração. Há quem diga que o Flamengo de 2006 a 2009 só fica abaixo da geração de Zico, que entre 1979 e 1983 conquistou três brasileiros, uma Libertadores, um Mundial e três estaduais.
- Acho que sim, somos a segunda geração mais vitoriosa do Flamengo. Trabalhamos muito por isso, sou muito feliz aqui. E ano que vem a luta continua. Tem a Libertadores – disse Léo Moura
As últimas três participações do clube no principal torneio de clubes do continente terminaram de forma melancólica. Em 2002, o time, que tinha Pet, foi eliminado na primeira fase.
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