O Flamengo teme pelo conservadorismo de conselheiros para aprovar o que seria o maior patrocínio do futebol brasileiro -R$ 28 milhões em um ano.
A presidente eleita do clube, Patrícia Amorim, pretende assumir o cargo em 4 de janeiro com os logotipos bem definidos no novo uniforme do time de futebol, que deve ser o primeiro na história do clube mostrando o nome do patrocinador até no short.
Patrícia quer evitar eventuais dificuldades com o conselho deliberativo, considerado ‘conservador’’, e garantir o contrato que o Flamengo tenta firmar com a empresa paulista Hypermarcas.
Após ser fechado pela diretoria, o acordo precisará passar pelos conselheiros, que se reúnem na primeira quinzena do próximo mês.
O Conselho Deliberativo costuma se opor a mudanças, como de desenhos nos uniformes. Ele cedeu à colocação de logotipos nas mangas das camisas somente em junho deste ano, quando o clube estava sem patrocínio e, então, abriu espaço para a Bozzano, justamente uma das 160 marcas da empresa sediada em Barueri.
A Olympikus -fornecedora de material esportivo e responsável por pagar parte dos vencimentos do centroavante Adriano- deve continuar com um pequeno espaço na frente da camisa.
Outro ponto com detalhes a serem fechados pelo Flamengo e pela Hypermarcas é o tempo de validade do contrato. O clube quer firmar logo uma parceria por dois anos, enquanto a empresa pretende assinar por um ano, renovável por mais um.
Segundo a assessoria de Patrícia Amorim, ainda há alguns ‘aspectos jurídicos’’ pendentes para que o contrato seja fechado antes da virada do ano. O clube diz ainda que a Hypermarcas não condicionou o patrocínio à permanência de nenhum atleta.
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