Era comum na época de Joel Santana à frente do Flamengo os jogadores, espontaneamente, declararem que corriam mais ao olhar o “Papai Joel” à beira do campo. O discurso atualmente não tem tanto apelo emocional.
A capacidade de mobilização de Cuca com os jogadores não chega perto daquela. Mas há todo um cuidado dos atletas para deixar claro que a falta de afinidade com o treinador não se reflete dentro de campo.
Ibson, por exemplo, evita falar em desgaste na relação. Ele lembra que qualquer desconfiança de “corpo mole” estouraria sobre os jogadores.
- Se a gente não correr a crítica virá em cima dos jogadores. O Cuca é um grande treinador e não estamos aqui para prejudicar a carreira de ninguém. Todos temos família – afirmou.
Depois de duas derrotas para equipes que estavam na zona de rebaixamento, Sport e Coritiba, o Flamengo refugiou-se na serra de Teresópolis nesta semana. Os efeitos da medida serão conhecidos domingo, contra o Internacional. A partida no Maracanã começa às 18h30m (de Brasília). Um novo tropeço, correndo muito ou pouco, certamente provocará a saída do treinador.
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