Ainda em busca do primeiro título de expressão da carreira – só conquistou a Taça Rio –, Cuca tem a fama de não saber lidar com os momentos decisivos muito por conta de suas superstições. Ele garante que suas manias de nada influenciam em seu comportamento à beira do campo e que não tem rituais às vésperas de partidas importantes.
- Não muda nada. Procuro me distrair vendo filme e durmo cedo, por volta das 22h30. Acordo por volta das 8h e vou à missa. Evito ficar pensando no jogo, porque senão eu não durmo. Tenho a semana toda para pensar na tática, no esquema - frisou.
O capitão Fábio Luciano, que fará sua despedida do futebol em caso de derrota neste domingo, elogiou o jeito destemido que Cuca mostra diante de seus desafios. O zagueiro pondera que a fama de não vencer não tem inteira justiça, já que muitos outros treinadores têm ficado pelo caminho em fases bem menos derradeiras.
- Cuca tem uma motivação grande e sentimos ele confiante. Ele procura passar isso também para o grupo. Ele tem de ficar feliz pela carreira dele. Vai ser campeão quando encontrar a equipe pronta para isso. É melhor ele chegar às finais do que não chegar - indagou.
Já o volante Willians, que disputa sua primeira final com a camisa rubro-negra e deve fazer marcação individual em Maicosuel, admite que Cuca está uma pilha nesta semana decisiva da Taça Rio.
- Não vou falar que ele está tranquilo porque não está. É uma final. Nós treinamos, mas o pensamento está todo no jogo de domingo. Ele tem conversado com os jogadores e esperamos fazer o nosso melhor dentro de campo - enfatizou.
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