Em um acordo interno, o empresário do jogador, Giuseppe Dioguardi, pagou o dinheiro ao atleta e “herdou” o crédito com o Rubro-Negro. No total, recebeu 12 cheques para descontar aos poucos.
Somente dois deles foram compensados. Os demais voltaram porque estavam sem fundos. De acordo com os advogados de Giuseppe, o que mais impressiona é que, apesar de seguir passando cheques “voadores”, o Flamengo não tem a conta encerrada e tampouco é levado ao Serasa.
Sem conseguir o dinheiro, a equipe de Dioguardi entrou com uma ação na 17ª Vara Cível há cerca de uma semana.
-Hoje são R$ 400 mil. Se não pagarem, daqui a dez anos isso se transforma em R$ 5 milhões e aí vão culpar “administrações passadas” – disse um dos advogados que cuida do caso.
Outro jogador que recentemente teve problema com a prática de cheques sem fundos na Gávea foi Marcelinho Paraíba. Cansado de esperar pelo pagamento de luvas, que totalizavam mais de R$ 800 mil, o atleta entrou em acordo e foi para o Coritiba.
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