O número expressivo do zagueiro flamenguista é menos da metade do que o de Baiano, revelado na Gávea e com 335 jogos com a camisa rubro-negra. Mas se depender de Angelim, essa diferença promete diminuir.
– Minha vontade é de encerrar a carreira aqui. Essa é minha intenção. Sempre fui torcedor do Flamengo e parar de jogar aqui me deixaria orgulhoso. Mas não depende só de mim, mas do clube também – disse o zagueiro de 33 anos, cujo contrato terminará em dezembro (a renovação ainda não foi conversada).
Mas Angelim garante que pode jogar por, pelo menos, dois anos.
– Financeiramente não conquistei muita coisa. Só fui conseguir juntar dinheiro depois que cheguei ao Fortaleza e aqui no Flamengo. Ainda preciso jogar um pouco mais. Se já tivesse a vida feita, jogaria só mais dois anos. Mas quero mais – disse.
Para alcançar a meta, Angelim cumpre o que, na teoria, deveria ser obrigação de todos os profissionais: – Não bebo, não fumo, não perco uma noite de sono. Cuido do corpo.
Tem de ser profissional. Só jogarei mais tempo se tiver esse cuidado.
O jeito peculiar de Angelim contrasta com o de Júnior Baiano. São cinco anos a diferença de experiência. Mas não existe número que contabilize a desigualdade de características entre eles.
– Ele tem um estilo mais de capitão, um pouco parecido com o do Fábio Luciano. Ele tem a cabeça quente. Eu sou mais tranquilo e não me estresso com nada. Só uma coisame tira do sério: levar cartão sem merecer. Tem muito árbitro por aí que não tem critério – afirmou.
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