O Flamengo tem mais um round nesta quarta-feira de uma briga judicial que pode amenizar ou complicar ainda mais a crise financeira que tem deixado a Gávea em ebulição nos últimos dias. O clube terá a primeira audiência na Câmara de Comércio Internacional, em São Paulo, para resolver o imbróglio sobre a rescisão contratual unilateral com a Nike. Em duas oportunidades, os cariocas tiveram liminares para dar validade ao fim do vínculo negadas.
Na audiência, que terá continuidade na quinta-feira, serão ouvidas testemunhas de ambas as partes. O Rubro-Negro, que chegou a anunciar um acordo com outro fornecedor de material esportivo em junho de 2008, alega que a empresa americana descumpriu cláusulas do contrato assinado em junho de 2006, justificando o fim do vínculo.
- Já consideramos o contrato rescindido. Agora, o tribunal vai decidir quem está com a razão. Não vai ser resolvido em 72h, 48h ou uma semana. É imprevisível. São duas audiências para ouvir testemunhas. É uma questão prevista no processo - explica o vice-presidente jurídico do Fla, Adalberto Ribeiro.
Se a justiça determinar que o Rubro-Negro está com a razão, o clube ficará livre para fazer valer o acordo divulgado em 2008 com a Vulcabrás, que renderia R$ 173 milhões ao clube em cinco anos. Caso contrário, o atual fornecedor fica livre para exercer o direito de renovação automática do contrato, que se encerra em junho deste ano, desde que iguale as condições oferecidas pela concorrente.
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