Mas para apertar os cintos, o Flamengo pretende ir bem mais além. Há a sugestão de suspender as contratações no departamento de futebol, a não ser em casos muito especiais. Haverá corte total na distribuição de ingressos para torcidas organizadas e dirigentes. Estes também não ficarão mais hospedados em hotéis cinco estrelas com a delegação.
A crise também respingará nos sócios. Aqueles da categoria "proprietário" terão de pagar mensalidade, o que até então não ocorria, a título de manutenção. Haverá venda de títulos de sócio proprietário por R$ 5 mil à vista ou R$ 8 mil parcelados.
Os preços das escolinhas sofrerão reajustes. Tudo em busca de novas receitas. O desespero é tão grande que o clube fará uma varredura no estacionamento porque há suspeita de que funcionários de empresas próximas parem os carros gratuitamente na sede. A ideia agora é cobrar por este serviço.
Houve momentos críticos na reunião. Entre eles, o presidente do Conselho Fiscal, Leonardo Ribeiro, pediu o impeachment do presidente Marcio Braga aos berros.
- Eu só não te digo coisas piores porque minha educação não permite - disse Marcio, retrucando as ofensas do adversário político.
Segundo pessoas que estiveram presentes no clube há muito tempo não havia uma reunião tão tensa. A maioria das medidas sugeridas na noite de segunda-feira vai à votação no Conselho Deliberativo.
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