A chegada de Zé Roberto ao Flamengo causa uma dúvida no torcedor: como escalá-lo num meio-de-campo que já tem Ibson, Kleberson e Marcelinho Paraíba? De certo mesmo só que o novo reforço chega para jogar, talvez até seja adiantado por Cuca e atue como segundo atacante, sendo companheiro de Obina.Tal função foi desempenhada por Marcelinho Paraíba em 2008, mas o jogador já deixou claro que pretende atuar mais recuado, em sua posição original, que é no meio-de-campo. Como aconteceu na última partida do Campeonato Brasileiro, quando fez três gols na derrota de 5 a 3 para o Atlético Paranaense.
Esta formação, no entanto, parece ser ofensiva além da conta e ainda não existe a certeza de que todos esses medalhões figurem juntos no time titular. Como nenhum destes tem características de muita marcação, alguém pode acabar no banco de reservas, o que chegou a acontecer com Kleberson na era Caio Júnior.
O jovem Aírton, que pintou muito bem no Brasileiro do ano passado, é o provável primeiro volante titular para a temporada. Ele terá de correr dobrado. Toró corre por fora para assumir a função no time.
Com lugar cativo no time, Ibson opinou sobre a chegada de Zé Roberto e deixou para o treinador analisar como o meio-de-campo deve se portar com a chegada de mais uma peça importante.
– Nosso meio-de-campo já tinha jogadores de qualidade e agora chega mais um para somar. Como ele vai se encaixar em campo, é trabalho para o Cuca. Temos de esperar a bola rolar para ver o esquema com o qual ele quer entrar. No ano passado, tínhamos uma forma e vamos ver como vai ser este ano – disse Ibson, que, apesar de atuar na meia, foi artilheiro do Flamengo no último Brasileiro com 11 gols.
No fim das contas, quem terá de montar o quebra-cabeças do meio-de-campo é o técnico Cuca. Boas peças não faltam para que a montagem aconteça da maneira mais perfeita, que é com títulos para o Flamengo.
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