Gonzalo Fierro é do tipo que não fala mal de ninguém. Ele aproveitou as festas de fim de ano para ir ao Cristo de seu país e agradeceu a oportunidade de jogar em um clube do tamanho do Rubro-Negro:
- Não me decepcionei. O balanço é muito positivo. O Caio Júnior me trouxe, mas o time estava montado e numa reta final de campeonato. Entendo as poucas oportunidades. Mesmo assim, entrei em sete jogos.
O orgulho da equipe carioca refletiu-se nos presentes que deu para familiares e ex-companheiros de Colo Colo no Natal.
- Levei umas dez camisas do Flamengo para o Chile. Dei para alguns jogadores do Colo Colo, como o Vilarroel, o Millar e o Melendez. E já encomendei mais. Realizei meu sonho de jogar no exterior e só tenho o que comemorar – contou Fierro, que divide quarto com o centroavante Josiel.
Ralação total
Ainda habituando-se ao português, ele largou a leitura do dicionário, hábito comum quando chegou ao Rio de Janeiro. Também trocou um hotel cinco estrelas por um apartamento confortável, onde vive com a esposa e o filho, de apenas um ano.
A forte pré-temporada do Flamengo em Teresópolis é uma novidade. Fierro lembra que no Chile a preparação é mais branda. São três dias de treinos puxados seguidos de uma atividade leve. Depois, mais três e folga. Até o momento, o Flamengo trabalhou oito dias em dois períodos.
- Aqui é bem mais forte mesmo – disse.
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