Grupamento Especial de Policiamento em Estádio (Gepe) e Suderj também participam do evento, no Rio.
Dirigentes querem organizar o acesso aos estádios do Rio de Janeiro. Nesta segunda-feira, representantes de Flamengo, Fluminense, vasco e Botafogo, da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), do Grupamento Especial de Policiamento em Estádio (Gepe) e da Superintendência de Desportos do Rio (Suderj) se reuniram no evento Força-tarefa contra irregularidades nos estádios, em um hotel na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade.
A idéia é montar um movimento para solucionar os problemas que tanto prejudicam torcedores e clubes. Um protocolo de intenções foi assinado por todos os participantes, e o próximo passo é determinar prazos para o cumprimento das metas. Alguns pontos foram definidos como prioridades: fiscalização da venda de ingressos, meia-entrada, gratuidade, segurança e acesso, funcionamento das catracas eletrônicas, ações de cambistas, substituição do cartão magnético, considerado uma tecnologia falida, fim do monipólio da empresa que emite os bilhetes, e o aumento do número de postos de vendas.
A presidente da Suderj e é secretária de Esporte, Lazer e Turismo do Rio, Márcia Lins, defende a idéia de concentrar a venda de ingressos pela internet. Outra preocupação é o controle da comercialização para estudantes.
- É possível, como vimos na Liga Mundial de Vôlei, evento sediado no Maracanãzinho. Mais de 95% dos bilhetes foram vendidos pela internet. É preciso limitar a quantidade de meia-entrada e gratuidade. Isso é um risco. Temo pela superlotação do Maracanã (86 mil lugares) - diz.
Para a representante da Suderj, o acesso aos estádios merece atenção especial e precisa ser coordenado.
- Para evitar o tumulto nas filas, a idéia é fazer um bloqueio antecipado, como houve nos Jogos Pan-Americanos. Na ocasião, o torcedor só poderia chegar em uma determinada área com o brilhete do ingresso comprado. No Maracanã, 75 câmeras foram implantadas depois do Pan, e esta tecnologia vem sendo usada. Não adianta aumentar o efeitivo policial. É preciso trabalhar com intelegência e tecnologia - opina.
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