Atacante garante que 'é mole agüentar 90 minutos' e lembra bom momento que viveu antes da lesão no joelho, em 2007.
A maioria dos jogadores estava em casa descansando após o treino. Enquanto isso, Obina corria sem parar. Ele foi o último a deixar a atividade física do Flamengo na manhã desta terça-feira, na Gávea. O sol forte e os quilômetros percorridos o deixaram exausto.
A camisa ensopada de suor não o impediu de dar entrevista e comentar o aproveitamento iminente na equipe titular. Neste ano, Obina foi titular em três jogos. Todos, porém, com o time reserva.
- Com os titulares ainda não tive chance alguma. Mas trabalho forte para isso diariamente. Quero jogar para fazer gol - diz o jogador, que ainda não marcou no Brasileiro, mas teve participação decisiva em três gols da equipe.
O técnico Caio Júnior avisou que o baiano ganhou "muitos pontos" na sua escala por causa das últimas atuações. Porém, ainda quer analisar o desempenho do jogador com uma seqüência no time titular.
O próprio Obina faz sua propaganda. Ele recorda o momento que viveu em 2007, até a grave lesão no joelho.
- Minha melhor fase no Flamengo foi no time titular. Essa fama de jogador de segundo tempo é exagerada - afirma.
Os números ajudam Obina. Nos sete primeiros jogos do último ano, ele fez cinco gols. A questionada forma física, segundo ele, também não é mais motivo para preocupação.
- É mole agüentar 90 minutos - declara o jogador.
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